Um general e um coronel egípcios, assim como cinco jihadistas, morreram nesta quarta-feira em combates ao norte do Cairo, anunciou o ministério do Interior.
Os ataques contra policiais e soldados são quase diários desde Julho de 2013, quando o exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi. Desde então, os partidários de Mursi sofrem uma violenta repressão.
Durante a manhã, o exército e a polícia atacaram um suposto posto de integrantes do grupo Ansar Beit al-Maqdes na localidade de Al-Qanatir al-Jayriya, 30 km ao norte do Cairo.
O grupo, que afirma buscar inspiração na Al-Qaeda, reivindicou a maior parte dos ataques contra as forças de segurança.
“Um general de brigada e um coronel do esquadrão antibombas do exército morreram no confronto”, anunciou o ministério.
Em uma nota, o ministério informa que os “terroristas” utilizaram roupas carregadas de explosivos no confronto.
O exército e a polícia mataram mais de 1.400 manifestantes partidários de Mursi, metade no Cairo em apenas um dia, 14 de Agosto de 2013, e milhares de partidários do presidente destituído foram detidos desde então.
Entre as pessoas detidas estão quase todos os dirigentes da Irmandade Muçulmana, o grupo de Mursi. Os acusados podem ser condenados à morte em diversos processos. (afp.com)