O chefe do Estado-Maior adjunto das Forças Armadas Angolanas para Operações e Desenvolvimento, general Abreu Muengo “Kamorteiro”, alertou quarta-feira os efectivos da Marinha de Guerra Angolana (MGA) para a necessidade de maior empenho nas suas tarefas, devido aos perigos e ameaças que o país vive, tendo em conta o seu posicionamento geoestratégico.
Segundo a Rádio Nacional de Angola, o general Kamorteiro discursava no Comando da Brigada de Fuzileiros Navais, no município do Ambriz, província do Bengo, no acto central do 43º aniversário da MGA, assinalado na quarta-feira, dia 10.
Na ocasião, escreve o JA, o general “Kamorteiro” lembrou que Angola está geograficamente inserida numa importante região do continente africano, o Golfo da Guiné, que representa muito para o mundo, em termos de recursos marinhos e de outras espécies, cuja preservação é indispensável para a vida do homem e a manutenção do equilíbrio biológico no mar e nas águas territoriais.
Neste esforço, disse, é grande a responsabilidade da Marinha de Guerra, o que implica a constante modernização do ramo, para corresponder a estes enormes desafios.
Por seu turno, o comandante da Marinha de Guerra Angolana, almirante João Pedro da Cunha Júnior, renovou a sua disposição em conduzir aquele ramo das Forças Armadas Angolanas de forma eficiente, para que se cumpram os objectivos traçados pelo Comandante-em-Chefe na garantia da protecção das águas territoriais, combate à pirataria, tráfico de mercadorias e drogas e a segurança no mar.
Para que se alcancem esses objectivos, disse, o Estado está a fazer um esforço para o reequipamento técnico e humano da MGA.
“Está em curso uma potenciação e reequipamento do ramo com unidades de superfície capazes de garantir a cobertura eficaz das águas territoriais e da Zona Económica Exclusiva de Angola, com o apoio de meios radiotécnicos da aviação, além de outros meios e técnicas afins”, informou o comandante da MGA, almirante João Pedro da Cunha Júnior.