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    Frente Patriótica Unida faz Bloco Democrático perder fundos da CASA-CE

    O presidente do Bloco Democrático, Filomeno Viera Lopes, disse que todos os fundos a que tinha direito da Coligação CASA-CE, já foram cortados face à consolidação do projecto político da Frente Patriótica Unida.

    Falando esta quarta-feira, 29 de Setembro, à margem do encontro do projecto político PRA-JA Servir Angola, de Abel Chivukuvuku, o presidente do Bloco Democrático, Filomeno Viera Lopes lamentou o facto da CASA-CE, coligação da qual faz parte e ter conseguido um deputado na presente legislatura, ter cortado todos os fundos que tinha direito por se ter aliado a UNITA e ao projecto político PRA-JÁ Servir Angola, inviabilizado pelo Tribunal Constitucional para a criação da Frente Patriótica Unida, projecto político da oposição que quer tirar o MPLA do poder em 2022.

    “É um grande sacrifício para nós. Todos os fundos que tínhamos na CASA-CE já nos foram cortados”, disse ao Novo Jornal Filomeno Viera Lopes, lembrando que o BD tinha decidido, “manter o apoio prestado à CASA-CE no domínio da gestão contabilística, reforçar a sua presença na gestão do Grupo Parlamentar e manter intactos todos os direitos adquiridos por via das eleições gerais de 2017, nomeadamente a quota dos comissários à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e as verbas alocadas aos partidos, trimestralmente”.

    O Bloco Democrático rompeu em definitivo com a CASA-CE, coligação que integrava desde 2017, depois de definir a sua integração na Frente Patriótica com a UNITA e o PRA-JA Servir Angola, onde vai concorrer às eleições de 2022, com os seus dirigentes a entrarem na lista do partido do “Galo Negro”.

    A CASA-CE confirmou através do seu presidente, Manuel Fernandes, que “alguns direitos do partido Bloco Democrático (BD) estão congelados” até que esta formação esclareça a sua posição na coligação, o que deve suceder de forma natural na próxima terça-feira, 05 Outubro, quando os integrantes da Frente vão formalizar o processo da sua constituição.

    Manuel Fernandes argumentou o “congelamento de alguns direitos”, alegando que o BD está, engajado no projecto político Frente Patriótica Unida (FPU), integrada pela UNITA e o político Abel Chivukuvuku, movimento que pretende concorrer, de forma unida, contra o MPLA, nas eleições de 2022.

    De realçar que o Bloco Democrático não participou nas eleições gerais de 2012 e em 2017 a participação foi em coligação na CASA-CE.

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