Juba – O exército sul – sudanês declarou nesta quarta – feira ter perdido o contacto com as suas tropas na cidade estratégica de Malakal, teatro de combates com a rebelião que reacendeu o conflito em menos de um mês de trégua.
As forças rebeldes reagrupas ao ex – vice – presidente Riek Machar lançaram terça – feira uma vasta ofensiva sobre a cidade, capital do Estado petrolífero do Alto Nilo (nordeste), quebrando o frágil cessar-fogo que os beligerantes haviam dolorosamente concluído na capital etíope, Addis Abeba final de Janeiro.
A rebelião que combate o exército fiel ao presidente Salva Kiir diz controlar Malakal, mas a situação continua confusa.
“Não tenho nenhum contacto com o comandante do exército, disse o porta – voz do exército, Philip Aguer, assegurando que apesar de tudo os rebeldes controlam uma parte sul da cidade e os campos petrolíferos continuam em mãos do exército.
O porta – voz da missão da ONU no Sudão do Sul (Minuss), Joe Contreras, indicou que os membros da missão haviam escutado tiros esporádicos na manhã desta quarta – feira.
Mais tarde, a ONU havia afirmado que dez pessoas, deslocadas tinham sido mortas na sua base de Malakal em confrontos inter – comunitários”. Pelo menos 20.000 deslocados estão refugiados nesse complexo desde que o conflito eclodiu no Sudão do Sul a meados de Dezembro.
Segundo fontes humanitárias, o aeroporto de Malakal foi encerrado na noite de terça – feira. Os rebeldes encontram – se agora na cidade, mas ignora-se se controlam toda capital regional ou apenas o interior.
O jovem país, independente do Sudão apenas desde Julho de 2011, é teatro de combates entre as forças pró – governamentais e a rebelião desde 15 de Dezembro.
Os confrontos, que já causaram milhares de mortos e pelo menos 900.000 deslocados, começaram na capital Juba antes de se estenderem pelo resto do país, em particular aos Estados do Alto Nilo, do Jonglei (leste) e da Unité (norte).
Quarta – feira, o porta – voz do exército assegurou que para além de Malakal, o resto do país estava “estável “.
O conflito sul – sudanês de articula a volta de uma luta de poder entre o chefe de Estado e o seu vice – Presidente, destituído e Julho. (portalangop.co.ao)
