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    Executivo da UPA encerra encontro com apelo à maior união dos Estados membros

    Os Estados membros da União Parlamentar Africana (UPA) recomendaram nesta quinta-feira, em Luanda, um maior engajamento dos países do continente, a fim de trabalharem juntos na resolução dos conflitos político-militares vigentes.

    Albertina José, porta-voz da 64ª Reunião do Comité Executivo da UPA (ANGOP)
    Albertina José, porta-voz da 64ª Reunião do Comité Executivo da UPA (ANGOP)

    O apelo foi transmitido pela porta-voz da 64ª Reunião do Comité Executivo da UPA, Albertina José, que disse ter sido um principais temas discutidos no encontro.

    “Não poderíamos sair sem ouvir esta questão dos conflitos no Mali e em outros países. Alertamos para que a África se solidarize e ajude a solucionar alguns problemas que ainda prevalecem no nosso continente”, expressou a parlamentar angolana.

    Defendeu que a questão deve merecer a preocupação de todo mundo, porquanto está em causa a preservação de vidas humanas.

    “Essa é preocupação do continente e do mundo, porque se trata de vidas humanas. Os parlamentos têm uma grande responsabilidade, uma palavra a dizer em relação a esses conflitos”, expressou.

    O continente Africano assiste nos últimos meses casos de raptos, confrontos militares e de crises humanitárias, sobretudo no Mali, Líbia, República Centro Africana e Nigéria, onde milhares de cidadãos já perderam a vida e outros ficaram feridos.

    Quanto aos trabalhos da 64ª Reunião do Comité Executivo da UPA, que se encerraram nesta quinta-feira, a porta-voz  disse ter correspondido às expectativas dos Estados membros, sobretudo de Angola, enquanto organizador.

    Deu a conhecer que os delegados dos 26 países participaram fizeram aprovar o relatório de contas da UPA e apontou como um dos principais constrangimentos registados a falta de quotização.

    “Levantaram-se muitos problemas, fundamentalmente a falta de quotização nos parlamentos africanos para esta grande organização, que tem como objectivo fundamental a união de todos os parlamentos africanos”, exprimiu.

    Referiu que essa união pretendida visa encontrar uma frente comum para alavancar o desenvolvimento de África, diminuir os conflitos nos países membros e criar condições adequadas para os povos sentirem-se em paz no seu continente.

    Frisou que está em curso uma campanha para sensibilizar todos os parlamentos africanos que ainda fazem parte da UPA a ingressarem nessa organização, que persegue “a união, solidariedade e a amizade entre os países”.

    Quanto a questão da indicação do país que vai albergar a próxima reunião dos presidentes dos parlamentos da UPA, disse não ter havido qualquer definição concreta, tendo ficado a cargo do secretariado-geral da UPA escolher um dentre os cinco países propostos. (portalangop.co.ao)

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