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    Escolas do ensino médio e secundário dotadas com projectos informáticos

    Alunos do ensino público são os principais beneficiários do programa

    As escolas públicas do ensino primário e secundário do I e II ciclo das províncias da Huíla, Benguela, Cabinda, Namibe e Huambo têm projectos avançados na concretização de projectos relacionados com as Tecnologias de Informação na Sala de Aula (TISA).
    A informação foi prestada, segunda-feira ao Jornal de Angola, no Lubango, pelo administrador do grupo “Almeida Associados”, Francisco de Almeida, responsável pela aplicação dos programas.
    Numa primeira fase, esclareceu, o programa existe já em duas escolas públicas de Luanda e no Lubango, com o apoio do Banco Africano de Investimentos, referindo que o projecto, iniciado em 2004, ficou posteriormente confinado à formação de professores.
    Considerando positivo o resultado obtido, Francisco de Almeida sublinhou que, desde 2003, foram já formados 550 professores nas províncias da Huíla e Luanda, em matérias relacionadas com Tecnologias Aplicadas à Educação.
    “Inicialmente, verificou-se que a concretização do programa nas escolas privadas decorre normalmente, porque os custos são adicionados à propina do aluno, sendo de 600 kwanzas”, esclareceu.
    Depois dos contactos feitos com o Ministério da Educação, o programa foi concretizado através do patrocínio do Banco Africano de Investimentos (BAI) em determinadas escolas públicas, nomeadamente na número 3002 e 60, nas cidades de Luanda e Lubango.
    “Temos contactos muito avançados nas províncias de Benguela, Cabinda, Namibe e Huambo para que mais escolas beneficiem das Tecnologias de Informação na Sala de Aula (TISA)”, reforçou.

    O administrador Francisco de Almeida disse que a implementação da TISA nas escolas tem grande vantagem, porque o aluno entra mais motivado no processo de aprendizagem na sala de aula, pois o professor transmite os conhecimentos de maneira diversificada.
    O suporte tecnológico é igualmente importante para o professor, que pode ser considerado, nos próximos cinco a dez anos, como pré-requisito na sua admissão.
    “O professor que não tiver domínio na óptica do utilizador, talvez possa não dar aulas daqui a cinco ou mesmo 10 anos”, concluiu o responsável pela aplicação dos programas em todo o país.

     

    Arão Martins |Lubango

    Fonte: Jornal de Angola

    Fotografia: Jornal de Angola

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