O processo de inscrição para fiscais dos partidos políticos, visando observação do registo oficioso, iniciou-se na quinta-feira, 16, nas administrações municipais. MAT e CNE advertiram que Estado está isento dos custos logísticos.
À excepção dos «camaradas», partidos dizem-se sem capacidade financeira para suportar despesas diárias com fiscais. O MPLA é o único partido político que manifesta capacidade financeira para custear as despesas com os seus militantes designados para fiscalizar o processo de registo eleitoral oficioso.
A informação de que os “camaradas” estão preparados para assegurar os referidos custos foi revelada à imprensa pelo deputado Mário Pinto de Andrade, à margem do encontro realizado pelo Ministério da Administração do Território (MAT) com diferentes formações políticas, no salão nobre do Governo da Província de Luanda (GPL).
De acordo com a programação, a reunião ocorrida na segunda-feira, 13, teve por objectivo esclarecer aos partidos políticos sobre a “operacionalização do processo do registo eleitoral oficioso”, bem como as regras de fiscalização.
Ouvido a propósito, Mário Pinto de Andrade manifestou-se tranquilo com o facto de o Estado não suportar os custos com os fiscais de listas do registo eleitoral oficioso e afirmou que o seu partido está logisticamente “muito organizado”.
O político explicou que a presente condição “favorável” do MPLA, quanto à fiscalização do registo, se deve ao facto de, internamente, o partido ter pensado num “planeamento estratégico com muita antecedência” e que, por essa razão, “não vê nenhum problema no estabelecido pelo MAT”.