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    Eleições Gerais de 2022: UNITA diz que há tendência de vitória do ‘galo negro’ em todo o país

    “Só no município da Quissama, o partido no poder tem vantagem. Em todos os outros municípios, a UNITA tem claramente vantagem eleitoral”, afirma Abel Chivukuvuku, referindo-se aos votos da província de Luanda.

    O nº 2 da lista da UNITA às eleições gerais, Abel Chivukuvuku, disse esta noite, em conferência de imprensa, que há “claros indicadores” de uma tendência de vitória em todo o país por parte do maior partido da oposição.

    “Os nossos centros de escrutínio, onde estão a ser avaliadas actas síntese que estão a ser publicadas intensivamente nas redes sociais, dão claros indicadores provisórios de uma tendência de vitória da UNITA em todo o país, em todas as províncias do nosso país. Um dos factos preponderantes é que, na cidade de Luanda e na província de Luanda, só no município da Quissama, o partido no poder tem vantagem. Em todos os outros municípios a UNITA tem claramente vantagem eleitoral”, disse.

    E acrescentou: “Também outro indicador é que na diáspora em todos os países onde foi efectuado o voto de angolanos residentes no estrangeiro, só em Berlim, na Alemanha, e em Joanesburgo, na África do Sul, é que o partido no poder teve vantagem. Em todos os outros círculos eleitorais dos vários países a UNITA teve claramente vantagem”.

    Apesar de inicialmente estar prevista a presença do líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, na conferência de imprensa que decorreu já depois da meia-noite no hotel Continental, em Luanda, acabou por ser Abel Chivukuvuku a marcar presença perante os jornalistas, já depois de terem sido anunciados resultados provisórios pela Comissão Nacional Eleitoral e que colocam o MPLA à frente na disputa com 60,65% dos votos quando estavam contados 33,15% dos votos a nível nacional, seguindo-se a UNITA com 33,85%

    Chivukuvuku contestou ainda a divulgação hoje pela TPA de uma sondagem realizada pelo instituto Sigma Dos, que foi realizada antes das eleições e, portanto, não foi feita à boca das urnas, o que permitiria uma projeção mais credível. Esta sondagem aponta que o MPLA pode vencer as eleições com 53,6%, com a UNITA a ocupar o segundo lugar, com 42,4%. Com base nestes resultados, o partido há mais de 40 anos no poder elegeria entre 122 e 130 deputados para os 220 lugares da Assembleia Nacional e a UNITA elegeria entre 85 a 93 parlamentares. “A Assembleia Nacional de Angola aprovou uma lei que determina que em período eleitoral não podem ser publicadas sondagens, e assistimos todos hoje à TPA a apresentar supostas sondagens que dariam uma eventual vantagem ao partido no poder. O que também não só é ilegal, é falso, é manipulação”, acrescentou.

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