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    Dois incendiários detidos em “flagrante delito”, diz ministro

    O incêndio que deflagrou na terça-feira à noite em Gambelas, no concelho de Faro, e que depois se estendeu a Loulé, está em fase de resolução. Primeiro-ministro decidiu prolongar a situação de contingência até domingo e avisa que, na próxima semana, as temperaturas vão continuar elevadas.

    Um homem de 50 anos foi esta quinta-feira detido na Trofa por atear fogo em zona de mato para queimar cobre, o que viola a situação de contingência em que se encontra o país, revelou hoje em comunicado a GNR.

    A detenção ocorreu após uma denúncia de que o homem estava a atear fogo para queimar cobre, tendo o indivíduo sido apanhado quando já se encontrava em fuga e com um saco que continha no seu interior pedaços de cobre ainda quentes, descreve a Guarda.

    Após ter sido intercetado, o homem “confirmou a veracidade dos factos”, motivo que levou à sua detenção, tendo sido apreendido um isqueiro, acrescenta a nota de imprensa.

    Fonte da GNR revelou à Lusa que “não chegou a haver incêndio, tendo a fogueira sido apagada pelos militares da Guarda com o apoio da Polícia Municipal”.

    O detido vai ser presente hoje ao Tribunal Judicial de Santo Tirso.

    Proteção Civil: Pelo menos 60 habitações, anexos e garagens danificados
    Pelo menos 60 habitações, anexos, garagens e outras infraestruturas ficaram danificados no âmbito dos principais incêndios que assolam o país, mais 25 do que na quarta-feira, revelou hoje a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

    A informação foi avançada aos jornalistas pelo comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, durante uma conferência de imprensa, cerca das 12:00, na sede da Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras, no distrito de Lisboa.

    Questionado sobre se são danos em residências de primeira ou segunda habitação, André Fernandes indicou que esse levantamento ainda está a ser feito, entre a Proteção Civil, GNR e autarquias.

    André Fernandes avançou também que 160 pessoas sofreram ferimentos, quatro dos quais considerados graves, desde o passado dia 7 de julho devido aos incêndios florestais.

    A maioria dos feridos registou-se no incêndio que começou em Cumeada, no concelho do Pombal.

    O comandante nacional deu igualmente conta que desde o início desta vaga de fogos já foram retiradas de casa 865 pessoas, tendo a maioria já regressado às suas habitações.

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    FonteDN

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