O coordenador para a acção política e revitalização da CASA-CE, Manuel Fernandes, afirmou, em Luanda, que a crise na coligação pertence ao passado, informa o JA.
O político, que falava quinta-feira durante uma conferência de imprensa para anunciar a agenda das comemorações do 7º aniversário da CASA-CE e do 17º do Dia da Paz e Reconciliação Nacional em Angola, admitiu, que é preciso fortalecer a coligação para os próximos desafios políticos.
“Hoje na CASA-CE já se respiram os ares da paz interna e, por isso, entendemos juntar o útil ao agradável, ao comemorar o seu aniversário no Dia da Paz e Reconciliação Nacional”, disse.
O também deputado admitiu que o afastamento de Abel Chivukuvuku e a saída de vários quadros e militantes da coligação belisca a imagem da CASA-CE, mas garantiu que a formação política vai continuar a fortalecer-se. “Essas dissidências não vão levar a CASA-CE ao fim”, assegurou Manuel Fernandes, para quem o número de dissidentes que são anunciados nem sempre corresponde à verdade.
O dirigente da CASA-CE disse que os partidos integrantes da coligação estão a reorganizar-se de forma positiva e que a presença dos representantes das formações políticas no acto de tomada de posse do presidente André Mendes de Carvalho é exemplo disto. “Estamos cientes de que a CASA-CE está firme para os próximos desafios e com o sentimento de vitória”, disse.
Manuel Fernandes admitiu que o Bloco Democrático (BD), um dos partidos coligados, manifestou o seu descontentamento em relação ao afastamento de Abel Chivukuvuku, mas garantiu que aquele partido continua na CASA-CE.
O coordenador para a acção política da CASA-CE referiu-se ainda aos militantes que estão a abandonar a coligação, afirmando que esta é uma questão do exercício da democracia em que cada militante é livre de aderir ou não a qualquer formação política.