O Conselho Político da Oposição (CPO) reiterou hoje, em Luanda, confiança no trabalho que está a ser desenvolvido pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), por ser um órgão imparcial e autónomo.
O facto foi revelado pelo presidente da coligação, Anastácio Finda, quando falava num programa radiofónico da Luanda Antena Comercial (LAC) sobre as estratégias e programas eleitorais dos partidos políticos concorrentes ao pleito eleitoral de 31 de Agosto.
Segundo o político, a sua formação não apresentou uma lista de delegados de mesa para o pleito “ por confiar na CNE e por razões de racionalização de meios financeiros, e também porque a lei não obriga aos partidos a apresentação de fiscais eleitorais”.
O líder partidário referiu que os analistas e comentaristas políticos têm feito pronunciamentos que desacreditam a sua formação em relação a não colocação de delegados, já que esta atitude estaria a violar a lei e a pôr em causa o esforço do Estado.
“O CPO respeita as críticas, mas também existem críticas descabidas, que não têm fundamento. Peço a esses comentadores que, antes de falaram, consultem a Lei Orgânica sobre as eleições e estudem os dossiers para saberem sobre o que falam”, desabafou.
Anastácio Finda realçou a existência de um regulamento na CNE, relacionado com prestação de contas, e o CPO, por ter recebido um valor monetário para a campanha eleitoral, terá que prestar contas, pelo que não pode fazer gastos desnecessários, não relacionados com esse objectivo.
Falando sobre a campanha que têm desenvolvido pelo país, adiantou que o objectivo da sua formação está a ser cumprido, tendo em conta a aderência do eleitorado às actividades de massas levadas a cabo pelo Conselho e o interesse pelo seu programa de governação e manifesto eleitoral.
“Temos como objectivo chegar ao parlamento e influenciar o futuro governo nas grandes decisões do país, que é a melhoria do bem-estar dos cidadãos”, frisou Anastácio Finda, acrescentando que a missão de qualquer político é defender todas as classes, principalmente, as mais desfavorecidas.
“Sou professor há 29 anos e conheço as dificuldades que esta classe passa. Neste sentido, não podia deixar de defender e dar prioridade a esta classe, por ser a base de qualquer sociedade”, sublinhou.
FONTE: Angop