Um grupo de indivíduos desconhecidos destruiu, na noite de segunda-feira, 20 torneiras, das 50 colocadas no complexo escolar Camarada Tchifutchi, embaraçando as condições criadas para o reinício das aulas.
Em declarações à Angop, Horácio Alegria, um dos guardas em serviço na escola com 52 salas de aulas, Horácio Alegria, explicou que a vandalização ocorreu por volta das 22 horas, sem que se tenham apercebido do movimento dos meliantes.
Na altura, explicou, o pessoal de asseguramento da infra-estrutura escolar cobria a parte interna, onde estão localizados os gabinetes administrativos, salas de aulas, de informática, entre outras áreas.
Os indivíduos traziam consigo armas de fogo, razão pela qual os guardas escolares não conseguiram enfrentá-los.
A propósito, o director do Gabinete Provincial da Educação no Moxico, Valeriano Tchimo Cassauie, apontou que os actos de vandalismo já afectaram 45 escolas, das quais 35 do município do Moxico (sede).
O responsável, que disse estarem a trabalhar com o Serviço de Investigação Criminal (SIC), com vista a responsabilizar os prováveis autores, manifestou-se preocupado pelo facto de a acção dos vândalos ter já provocado a destruição de portas, janelas, quadros, carteiras, torneiras e outros meios nas instituições escolares.
Sobre as condições para o reinício das aulas, informou que ,das 341 escolas dos distintos níveis de ensino controladas na província, 292 tem as condições de biossegurança criadas para reabrirem no dia cinco de Outubro do ano em curso.
O Gabinete Provincial da Educação está a envidar esforços para dotar às demais 49 das condições exigidas para o reinício das aulas paralisadas em Março, por conta da Covid-19.
Este processo conta com o apoio das administrações municipais, sobretudo, na aquisição de máscaras e meios de higienização.