O número de infectados pelo novo coronavírus não pára de aumentar em todo o mundo e com esse aumento multiplicam-se as consequências da pandemia, ora na saúde ora na economia.
Ao nível económico os sinais da “catástrofe” reflectem-se essencialmente nas “populações mais vulneráveis, nas mulheres, nos jovens, nas empresas. Vão acontecer muitas falências”. As palavras são do economista guineense Paulo Gomes.
O membro do Conselho de Administração do Fundo Especial da União Africana para Luta Contra a Covid-19 sublinha que a crise vai retirar da economia africana “qualquer coisa como 40 mil milhões de dólares” e que África vai precisar de, pelo menos, 100 mil milhões de dólares para o relance e reabilitação das economias.
O ex-administrador do Banco Mundial e antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, lamenta ainda a falta de uma liderança mundial para fazer face à crise.