Em Angola, que registou nas últimas horas, mais 129 casos de infecção e uma morte, a preocupação é com uma segunda vaga “desafiante” da Covid 19, com o aparecimento desta nova mutação no vírus SARS-CoV-2, que é muito mais contagiosa e afecta, em algumas latitudes, pessoas muito jovens.
A preocupação foi manifestada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, esta quarta-feira, durante a apresentação diária da situação epidemiológica do País.
A governante apelou à população para “não baixar a guarda” nesta altura de quadra festiva atípica, que marcará a vida de todos para sempre devido à Covid 19, pedindo a todos os que estão a chegar a Angola para que cumpram a quarentena domiciliar e façam a sua testagem, para assim protegerem as suas famílias e todos ao seu redor.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano regista agora 2.570.886 infectados e o número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 12.604 para um total de 2.157.742.
A África Austral é, entre as cinco regiões africanas, a mais afectada, com 1.071.114 casos e atingiu 27.526 mortes. O Norte de África é a segunda zona mais afectada pela pandemia, com 882.056 casos de infecção e 22.959 vítimas mortais.
A África Oriental regista 313.874 infecções e 5.845 mortos, na África Ocidental o número de infecções é de 232.389 e o de mortes registadas ascende às 3.105, enquanto a África Central regista 71.453 casos e 1.447 óbitos.
O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul,regista 7.209 mortos e 127.972 infectados, seguindo-se Marrocos, com 7.086 vítimas mortais e 423.214 infectados, valor mais de três vezes superior ao do Egipto.
Entre os seis países mais afectados estão também a Tunísia, com 4.275 mortes e 125 mil infectados, a Argélia, com 2.696 óbitos e 96.549 casos, a Etiópia, com 1.870 vítimas mortais e 120.989 infecções, e o Quénia, com 1.648 óbitos e 95.195 infectados.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 394 óbitos e 16.931 casos, seguindo-se Moçambique (153 mortos e 17.956 casos), Cabo Verde (112 mortos e 11.669 casos), Guiné Equatorial(85 mortos e 5.236 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.446 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.009 casos).