A capital da Alemanha, Berlim, foi ontem à noite palco de confrontos entre militantes de extrema-esquerda e forças de segurança, depois das manifestações do 1º de Maio, informaram as autoridades, citadas pela agência Efe.
Vários objetos foram arremessados às autoridades e os vidros de carros e de algumas lojas foram partidos, num protesto que juntou em Berlim cerca de seis mil manifestantes conotados com a extrema-esquerda.
Este já não é o primeiro ano em que concentrações de fações mais radicais em Berlim resultam em confrontos no 1. de Maio.
De Madrid a Atenas, a Europa, atingida pelo desemprego, manifestou-se hoje no Dia do Trabalhador contra as políticas de austeridade e a favor de medidas pelo emprego, em desfiles pouco participados tendo em conta a amplitude da crise.
Na Grécia, como em Espanha, os dois países do sul do continente onde o desemprego bate todos os recordes, atingindo mais de 27 por cento da população ativa, vários milhares desfilaram respondendo ao apelo dos sindicatos.
“6.200.000 desempregados, não à austeridade”, “Mais democracia, menos austeridade” exigiam alguns cartazes no cortejo que atravessou Madrid.
(lusa.pt)