A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou que a situação no mar do Sul da China melhorou em relação ao ano passado devido aos esforços dos estados regionais e os países de fora da região devem respeitar os esforços para manter a paz e a estabilidade no mar do Sul da China.
A China tomará as medidas de resposta necessárias se o Japão enviar seu maior navio de guerra, o porta-helicópteros Izumo, em uma viagem de três meses para o mar do Sul da China, disse ela. No início desta semana, a media informou que o Japão planeava enviar o Izumo em uma viagem com escalas em Singapura, Indonésia, Filipinas e Sri Lanka para testar as capacidades do navio antes de se juntar às manobras conjuntas Malabar com a Índia e os Estados Unidos.
“Com base em seus próprios interesses, o Japão tem recentemente criado problemas e polarização na questão do mar do sul da China. Esta abordagem tem causado um forte ressentimento dos cidadãos chineses. O Japão continua fazendo isso, e as tentativas de ter uma presença militar no mar do Sul da China indicam uma ameaça aos interesses da China e aumentam as tensões na região. A China, é claro, vai tomar contra medidas neste caso”, disse Hua.
Ela acrescentou que a situação no mar do Sul da China estava melhorando, em comparação com o ano passado, devido aos esforços dos estados regionais, e os países de fora da região devem respeitar os esforços para manter a paz e a estabilidade no mar do Sul da China.
Hua notou que Tóquio não era uma parte envolvida em disputas sobre o mar do Sul da China, e o Japão deve reflectir sobre sua história e se abster de medidas que possam prejudicar a paz e a estabilidade na região.
A China e vários países da região, nomeadamente o Japão, o Vietname e as Filipinas, estão envolvidos em uma disputa sobre fronteiras marítimas e áreas de responsabilidade nos mares do Sul da China e da China Oriental. O Japão e a China tiveram uma disputa territorial sobre as Ilhas Senkaku, chamadas em chinês de Ilhas Diaoyu, desde a década de 1970. O Japão controla o território, enquanto a China o reclama. (Sputnik)