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    Carlos Slim é o 1º accionista individual do ‘New York Times’

    Carlos Slim. (Foto: D.R.)
    Carlos Slim.
    (Foto: D.R.)

    O bilionário Carlos Slim se tornou na Quarta-feira o primeiro accionista individual do The New York Times, depois de aumentar a sua participação de cerca de 8% para 16,8%, segundo anunciou o jornal em comunicado. Slim, o segundo homem mais rico do mundo depois de Bill Gates, exerceu a sua opção de compra de 15,9 milhões de ações ordinárias, cotadas a 6,36 dólares cada uma. Com essa aquisição, o magnata terá 27,8 milhões de ações. O controlo do jornal permanecerá nas mãos da família Sulzberger, que possui a maioria das ações classe B, com maior poder de voto.

    A transacção vai injectar 101 milhões de dólares no The New York Times, que serão totalmente reinvestidos na recompra de acções classe A, com o objetivo de não diluir as participações de outros accionistas, segundo o comunicado. “Acreditamos que um programa de recompra de ações é um uso apropriado dos recursos em caixa”, disse Mark Thompson, director-presidente da companhia.

    Slim havia feito um empréstimo de 250 milhões de dólares à Times Company em 2009, com juros de 14%. A empresa atravessava sérias dificuldades financeiras, mas conseguiu pagar o empréstimo antes do prazo exigido. O acordo previa a possibilidade de o empresário mexicano exercer as suas opções de compra, que expiravam este mês. As acções da companhia fecharam a Quarta-feira em 12,28 dólares. A fatia total de Slim agora equivale a 341 milhões de dólares . Em Outubro, a empresa que edita o The New York Times anunciou que havia reduzido as suas perdas em relação ao mesmo período do ano anterior: de 24,2 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2013 para 12,5 milhões em 2014. A receita aumentou 1%, para 206,7 milhões de dólares.

    O ano passado foi bastante atribulado para o The New York Times. Em Maio, a directora Jill Abramson foi despedida e substituída por Dean Baquet. Também houve cortes na redação.

    Os novos projectos digitais, tais como aplicativos para smartphones, ainda não trouxeram ganhos significativos. Embora as assinaturas digitais tenham crescido, o jornal, assim como muitos outros, luta para compensar a redução das receitas com publicidade.

    Em reunião com analistas realizada no fim do ano passado, segundo informações do próprio jornal, o director financeiro, James M. Follo, afirmou que a empresa ainda estava “nas primeiras etapas de uma transformação de vários anos”. (opais.ao)

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