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    Cabinda: FLEC desmente afastamento de Nzita Tiago

    A FLEC desmentiu que o seu presidente e líder histórico, Henrique Nzita Tiago, tivesse sido afastado.

    “A Frente de Libertação do Estado de Cabinda vem através desta nota apresentar um desmentido formal e categórico sobre as informaçoes de um pequeno grupo de oportunistas transmitida na VOA sobre a exclusão da FLEC de sua Excelência o Sr. Henriques Nzita Tiago”, lê-se num comunicado enviado à nossa redacção.

    Assinado em nome de Nzita Tiago pelo secretário para a Informação, Osvaldo Buela, o documento acrescenta que “apenas um congresso ordinário ou extraordinário com plena legitimidade pode suspender, remover e substituir o presidente da FLEC, não um grupo de individos em mal de notoriedade e sem bases nem legitimidade no seio da população e nas em Forças Armadas de Cabinda fundada por Nzita Tiago e que passou 12 anos nas matas para fazer triunfar os ideais da luta de libertação e a defesa das aspirações do povo de Cabinda e o seu direito à auto-determinação e independência.”

    Um grupo de dirigentes do movimento anunciaram o afastamento de Nzita Tiago e a sua substituição pelo “ministro dos Negócios Estrangeiros” do governo da FLEC no exílio, Afonso Massanga. Joel Batilla, até ao momento conselheiro de Nzita Tiago, é outro dos dissidentes.

    Entrevistado pela Voz da América, Massanga admitiu que Tiago não reconhecia a sua direcção e “tentou afastar-nos da direcção da FLEC mas pelo contrário nós é que o afastamos” por ter violado artigos da constituição da organização.

    Massanga disse que Nzita Tiago tinha sido afastado “por faltas ou erros graves” na liderança do movimento.

    O comunicado da FLEC, assinado por Osvaldo Buela sublinha que o “Sr. Henriques Nzita Tiago não pode ser acusado de traição por apenas e único motivo de receber os honoráveis membros  da sociedade civil cabindesa ou Angolana que estão empenhados a procura de uma solução de paz pacífica e negociada através de um diálogo entre Cabindas e angolanos.”

    A FLEC anunciou ainda uma reestruturação interna dos seus quadros europeus, tendo substituído os dissidentes que ocupavam cargos de direcção ou assessoria.

    Fonte: VOA

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