A empresa diamantífera do Botswana, Debswana, anunciou esta quarta-feira a descoberta de um diamante de 1,098 quilates naquele país da África Austral, o terceiro maior alguma vez encontrado no mundo.
A pedra, descoberta em 1 de Junho, foi mostrada ao Presidente do Botsuana, Mokgweetsi Masisi, na capital, Gaborone.
“Acredita-se ser o terceiro maior do género encontrado no planeta”, disse Lynette Armstrong, a diretora da Debswana, detida em parceria pelo Governo do Botsuana e pelo negociante sul-africano de diamantes De Beers.
A descoberta “traz esperança a uma nação em dificuldades”, acrescentou.
O maior diamante conhecido é o “Cullinan”, que pesa mais de 3.100 quilates e foi desenterrado na África do Sul em 1905.
O segundo, de 1.109 quilates, foi descoberto em 2015 na mina de Karowe, no nordeste do Botsuana, que é o maior produtor de diamantes de África.
Corrida aos diamantes na África do Sul
Na África do Sul, as autoridades apelaram à calma. Tentam controlar os acessos ao terreno onde terão sido descobertos diamantes a semana passada. No norte do país, não para de crescer a multidão em busca da pedra preciosa.
Cada nova descoberta é motivo imediato de festa. Como um rastilho, a notícia correu em poucos dias o país onde a taxa de desemprego ultrapassa os 32%.
A polícia começou a tentar condicionar o acesso à jazida. As autoridades falam em riscos agravados de contágio e estão preocupadas com a violação dos protocolos da saúde pública de confinamento da covid-19.
Uma missão de peritos chega nos próximos dias para avaliar se há mesmo diamantes ou se as pedras são apenas cristais de quartzo, como avançam alguns geólogos.