O governo da província da Lunda-Norte deu início, na terça-feira, à avaliação das propostas de candidatura de empresas de construção civil, para a adjudicação de obras de impacto social, inseridas no Programa de Investimentos Públicos (PIP) de 2012.
O vice-governador para o sector Técnico e Infra-estruturas, Lino dos Santos, disse ao Jornal de Angola que, para o exercício económico deste ano, está prevista, a nível de toda a província, a execução de um total de 30 projectos, entre os quais a construção de postos e centros médicos, escolas e uma série de novos empreendimentos administrativos e residências para quadros.
Até ao momento, 48 empresas adquiriram os cadernos de encargos para o concurso às empreitadas, que vão reforçar as acções do governo tendentes à melhoria da qualidade de vida das populações locais.
Lino dos Santos disse que, face aos incumprimentos registados em 2011, por parte dos empreiteiros, em relação à execução dos projectos que lhes foram adjudicados, a comissão de avaliação das propostas às empreitadas deve trabalhar de forma cautelosa e seleccionar empresas que garantam credibilidade.
A divulgação dos vencedores do concurso é feita dentro de 30 dias, de acordo com o estipulado na Lei de Contratação Pública e o vice-governador referiu a necessidade de as empresas concorrentes envidarem esforços para, com antecedência, conhecerem a realidade da província, devido às dificuldades relacionadas com as vias de acesso.
Arquitecto de profissão, o vice-governador apontou a degradação das estradas locais como sendo a principal responsável pela desistência de muitas empresas antes da conclusão das obras. Anunciou ainda, para breve, o início de concurso público para as empresas de fiscalização que vão acompanhar o desenrolar e a evolução dos diferentes projectos a nível do sector da construção civil.
“É necessário que as empresas interessadas em trabalhar connosco conheçam primeiro a realidade da província antes de se candidatarem a esses projectos, porque a Lunda-Norte ainda se debate com a problemática das estradas que não permitem uma melhor circulação”, salientou.
Fonte: Jornal de Angola