No sentido de assegurar a situação política e militar, segundo apurou o “Angolense”, o Executivo angolano, através das Forças Armadas Angolanas (FAA), mandou meios humanos e armamento para aquele país.
De acordo com a fonte daquele “periódico”, há duas semanas, as FAA mandaram para aquele país um carregamento de material de guerra, armas automáticas, morteiros e munições.
“Parte do material que se destinava àquele país desapareceu”, disse a fonte do Angolense, sem precisar as quantidades, mas assegura que são consideráveis. Constava do lote destinado àquele país pistolas, armas automáticas e munições.
Em função do sucedido, avançou a fonte, a unidade de armamento na zona do Grafanil está em pânico, ou melhor, foi criada uma comissão de inquérito para apurar o que de facto se passou. “Os culpados serão punidos, porque esta situação não pode voltar a acontecer”, afirmou a fonte.
Tendo em conta a gravidade do assunto, todas as guias de férias foram suspensas naquela unidade até novas ordens. “A unidade está em pânico porque até os militares que deveriam ser dispensadas as suas guias de férias foram suspensas. Portanto, o assunto não é para menos”, assegurou a fonte.
A comissão ora criada, segundo soube o jornal, tem poucos dias para apresentar os resultados da investigação.
Por outro lado, para acautelar o que se passou no Congo Brazzaville, em que um paiol explodiu e provocou mais de duzentos mortos e cinco mil feridos, o Comandante em Chefe da FAA, orientou que a unidade de armamento do Grafanil fosse evacuada nos próximos dias para fora da cidade de Luanda, algures na zona da Mária Tereza, fronteira entre as províncias do Bengo e Kwanza Norte. Gradualmente, outras unidades vão seguir o mesmo exemplo, está é uma orientação do Chefe de Estado.
Fonte: Angolense
