Segunda-feira, Maio 13, 2024
16 C
Lisboa
More

    Angola partilha experiência sobre gestão de catástrofes

    Genebra – A delegação angolana na 130ª Assembleia da União Interparlamentar (UIP) voltou a ter terça-feira, em Genebra, Suíça, participação activa na comissão de Desenvolvimento Sustentável, Finanças e Comércio, onde partilhou experiências para ajudar a melhorar as políticas do Executivo viradas à prevenção de catástrofes.

    Deputada Exalgina Gamboa, membro da delegação, diz que os resultados são positivos (ANGOP)
    Deputada Exalgina Gamboa, membro da delegação, diz que os resultados são positivos (ANGOP)

    A sessão, segundo a deputada Exalgina Gamboa, membro da delegação, produziu resultados positivos e foi marcada pelas discussões em torno da proposta de resolução sobre o tema “Por um desenvolvimento resistente aos riscos das catástrofes”.

    “Penso que foi positivo e vamos tentar transmitir essa experiência aos órgãos de direito e estudar a legislação, no sentido de contribuir para que tenhamos instrumentos que possam ajudar o Executivo a melhor gerir as catástrofes”, declarou a parlamentar à imprensa, no final da sessão.

    Explicou que os debates incidiram sobre as questões da população, temática em que Angola deu o seu contributo na reunião de preparação, realizada domingo último.

    “Essa contribuição visou mostrar a experiência de Angola no que respeita às medidas do Executivo tendentes a prevenir as catástrofes naturais e alterações climáticas. Este tema tem sido debatido muitas vezes, mas agora o enfoque principal foi sobre a pressão democrática que há, resultado das catástrofes e vice-versa”, referiu.

    Disse que as catástrofes também provocam incidências graves sobre a mobilidade da população, daí que “houve muita tónica da demografia e há necessidade de os parlamentares tomarem medidas concretas no quadro legislativo e do acompanhamento das actividades das políticas que os governos adoptam”.

    De acordo com Exalgina Gamboa, na sessão falou-se muito que os países com orla marítima e as ilhas são os que mais problemas têm, porque estas catástrofes normalmente têm a ver com inundações, alta de marés e provocam graves prejuízos.

    “Isso tem provocado a mobilidade das populações mais para o interior. Há uma pressão demográfica das populações para o interior e as populações também exercem pressão sobre os recursos naturais”, reforçou.

    Esta pressão, sublinhou, também pode criar alterações climáticas e riscos graves para o eco-sistema.

    Disse que intervieram vários países que já sofreram e criaram órgãos de gestão para gerir os riscos e para prevenir as catástrofes naturais, acrescentando que o país tem um plano estratégico para prevenir catástrofes.

    “Há um plano estratégico no sector do ambiente e cerca de oito programas ligados a esta questão. Angola tem muita legislação já aprovada no domínio do ambiente e a protecção de catástrofes e a nossa experiência foi bem acolhida”, concluiu a deputada.

    Nesta quarta-feira, está prevista nova reunião da comissão, para a aprovação do projecto de resolução. (portalangop.co.ao)

    Publicidade

    spot_img

    POSTAR COMENTÁRIO

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

    - Publicidade -spot_img

    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Fundo da Arábia Saudita para tecnologia de chips e IA pronto para abandonar parceria com a China se os EUA pedirem

    O chefe do novo fundo de investimento da Arábia Saudita para tecnologia de semicondutores e inteligência artificial IA disse...

    Artigos Relacionados

    Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
    • https://spaudio.servers.pt/8004/stream
    • Radio Calema
    • Radio Calema