O Presidente António Agostinho Neto alterou definitivamente a situação social e política dos angolanos, trazendo, a 11 de Novembro de 1975, a liberdade e a dignidade dos cidadãos que hoje constroem um país democrático e próspero, afirmou o ministro da Defesa Nacional, João Lourenço.
Ao discursar no acto central do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional, em representação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o governante falou da dimensão de Agostinho Neto, enquanto político com dimensão internacional.
Enquanto líder político e estadista, prosseguiu, Agostinho Neto derrotou o colonialismo português e edificou um Estado, do qual os angolanos se orgulham, que contribuiu para a proclamação da independência da Namíbia, Zimbabwe e África do Sul.
Para si, todas as tentativas de denegrir a personalidade e obra de Agostinho Neto, como líder político, poeta, estadista e humanista, falharam pura e simplesmente.
O ministro da Defesa falou das obras literárias, que foram traduzidas em várias línguas, com destaque para o inglês, francês, alemão, espanhol e russo, e que constituem material de estudo e de investigação nas universidades de alguns países.
“Agostinho Neto entrou para a história e será sempre recordado e citado como um lutador pela liberdade dos povos”, disse.
O acto central decorreu no largo adjacente à sede do governo provincial e foi testemunhado pelos ministros da Administração do Território, dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, da Cultura, Pescas, Petróleos e das Finanças, e da viúva do primeiro presidente de Angola, Maria Eugénia Neto.
A jornada, que decorre sob o lema “Com os ensinamentos de Neto, diversifiquemos a economia nacional”, inscreve actividades culturais, recreativas, desportivas e políticas. (Angop)