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    África do Sul reabre fronteira privilegiada com Angola

    Apesar de contabilizar, nas últimas 24 horas, 5.114 casos positivos de covid-19, Angola está autorizada a viajar, através dos seus cidadãos, para a África do Sul, que reabriu nesta quinta-feira (dia 1 de Outubro) as suas fronteiras, depois de seis meses encerradas por força da referida pandemia.

    Nesta reabertura, as autoridades sul-africanas proíbem “viajantes de lazer” de 57 países que consideram de “alto risco” imigrarem para este país da África Austral, estando Angola isentada da lista onde constam os EUA, a Grã-Bretanha, a Índia, França, Rússia e Holanda, Porto Rico, Qatar, Roménia, Venezuela e Trindade e Tobaco.

    Citada numa nota dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Pretória, datada de hoje, a ministra das relações internacionais e cooperação, Naledi Mandisa Pandor, explicou que a proibição é baseada nos critérios da Organização Mundial da Saúde, que define os país em três categorias, sendo de alto, médio e baixo risco.

    “Quem pretende viajar para África do Sul para negócios ou lazer, deve possuir seguro de viagem e efectuar testes obrigatórios de PCR nas últimas 72 horas antes da partida do seu país de origem”, disse (em conferência de imprensa), a ministra Pandor, para quem a prioridade recai para os países africanos.

    À chegada, de acordo com a ministra Naledi Pandor, os viajantes serão examinados aos sintomas da Covid-19, e quem testar positivo será submetido a uma quarentena de 10 dias por conta própria, refere o comunicado a que a Angop teve acesso, neste primeiro dia de Outubro .

    Para esta abertura gradual das fronteiras, estão disponíveis apenas três aeroportos, designadamente o “OR Tambo Internacional em Joanesburgo” (Gauteng), “Cape Town Internacional” (Cab Ocidental) e “King Shaka em Durban/Kwazulu Natal”.

    O documento enfatiza que as autoridades sul-africanas querem apostar gradualmente na recuperação e redinamização da indústria do turismo, responsável por três por cento (3%) do seu Produto Interno Bruto (PIB), calculado em mais de 860 mil milhões de dólares, e do garante de 10% de postos de trabalho.

    A África do Sul, declarou o seu primeiro caso da Covid-19 a 5 de Março, altura em que decretou o Estado de Emergência de Nível 5, impondo um rigoroso protocolo de higiene e protecção; proibição da venda de álcool e tabaco; recolher obrigatório; e encerramento de fronteiras, escolas e superfícies comerciais.

    Volvidos seis meses, já com o Nível 1 do Estado de Calamidade, a vida volta à normalidade com a reabertura de escolas, comércio, fronteiras e maior circulação interprovincial. Doravante ficam também autorizados os voos internacionais, oportunidade para a TAAG reactivar a ligação entre Luanda e Joanesburgo.

    Nestes seis meses de Estado de Emergência, sublinha a nota da Embaixada de Angola em Petrória, o saldo vai para os registos de mais de 4 milhões e 164 mil testes de Covid-19, mais de 672.500 casos positivos, 16.667 mortes, 606.520 doentes recuperados e um total de 49 mil (10%) casos ainda activos de infecções.

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