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    João Lourenço disposto a decretar novo confinamento face à Covid-19

    O registo de 244 casos positivos em Angola, pode segundo a Deutche Welle obrigar o Presidente João Lourenço a decretar novo confinamento de prevenção à Covid 19.

    Face à gravidade da situação, as autoridades angolanas, que inauguraram ontem uma unidade de referência para apoio ao Hospital Pediátrico de Luanda estão a acompanhar a par e passo a evolução da pandemia nesta estação de cacimbo, que estão a revelar diariamente números preocupantes.

    O Presidente da República de Angola, João Lourenço, frisou ontem, sábado (27.06), em Luanda, que noutros países está a acontecer um recuo nas medidas de desconfinamento face à pandemia do novo coronavírus e, caso haja um descuido, “também pode acontecer em Angola”.

    “Angola não é especial. Angola pode ser diferente, dependendo sempre do nosso comportamento, das nossas atitudes”, referiu.

    João Lourenço falava à imprensa à margem da cerimónia de inauguração de uma nova ala de Serviço de Urgência, Internamento de Curta Duração, Consulta Externa e Hospital Dia da Pediatria de Luanda.

    Segundo o Presidente angolano, o alívio das medidas de prevenção e combate da pandemia depende do comportamento dos cidadãos. “Se o desconfinamento for paulatino e responsável, com responsabilidade dos cidadãos em continuarem a utilizar as máscaras, lavarem as mãos com frequência, manterem o distanciamento entre as pessoas, pode-se fazer o desconfinamento sem que haja o grande risco de aumentar os casos positivos, portanto, tudo depende de nós”, frisou.

    Contaminação local ainda não confirmada

    Questionado sobre se a existência dos 26 casos de covid-19 com vínculo epidemiológico por esclarecer significa que já há contaminação local, João Lourenço respondeu que a declaração obedece a critérios definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo que, se não foi ainda anunciada pelas autoridades sanitárias angolanas, “significa que a situação de Angola ainda não se enquadra nos critérios que a OMS definiu”.

    “Se isso vier a acontecer, ou quando isso vier a acontecer, com certeza que as autoridades competentes vão anunciar que o país já entrou em contaminação local”, disse.

    Depois da terceira prorrogação do estado de emergência que vigorou no país entre 27 de março e 25 de maio, foi declarada situação de calamidade pública, tendo havido algum alívio nas medidas iniciais de prevenção e combate à pandemia.

    Angola contabilizou, na sexta-feira, 32 novos casos de Covid-19, o maior registo de sempre, elevando para 244 o total de infeções do país, desde o início da pandemia no país, em março passado. A capital angolana, Luanda, é o epicentro da pandemia, que se alastrou também à província do Cuanza Norte.

     

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