O monge budista tibetano estava de regresso a casa na terça-feira, após um encontro com jovens em Nova Deli, quando sentiu “algum desconforto”, segundo o seu secretário particular. “Foi levado para Deli para fazer um check-up. Os médicos disseram que tinha uma infeção no peito. Encontra-se bem e estável. Ficará em tratamento mais dois dias”, acrescentou.
De acordo com o Expresso, Dalai Lama foi hospitalizado esta terça-feira com uma infeção no peito mas encontra-se estável, segundo os seus assessores.
O monge budista tibetano, de 83 anos, estava de regresso a casa em Dharamsala, nos Himalaias indianos, após um encontro com jovens em Nova Deli, quando sentiu “algum desconforto”, contou à CNN o seu secretário particular, Tenzin Taklha. “Foi levado para Deli para fazer um check-up. Os médicos disseram que tinha uma infeção no peito. Encontra-se bem e estável. Ficará em tratamento mais dois dias”, acrescentou.
No mês passado, assinalou-se o 60.º aniversário da fuga do Dalai Lama para o exílio na Índia na sequência de uma revolta mal sucedida. A chegada de tropas chinesas ao Tibete levou milhares de pessoas a atravessarem a fronteira. Desde então, o monge fez da Índia a sua casa, onde é referido como “o mais estimado e honrado convidado”, e viajou pelo mundo.
PEQUIM PODE TENTAR IMPOR SUCESSOR, ALERTA DALAI LAMA
Em 2018, o Dalai Lama reduziu a sua agenda por causa da idade e por se sentir cansado. Não se sabe quem lhe sucederá quando morrer ou mesmo se haverá outro. Tradicionalmente, o título de Dalai Lama é concedido ao líder mais destacado no budismo tibetano, sendo atribuído àqueles que se considera serem a reencarnação de uma linhagem de clérigos reverenciados.
Numa entrevista recente, questionado sobre o que poderia acontecer após a sua morte, o Dalai Lama falou de uma possível tentativa de Pequim de impor um sucessor aos budistas tibetanos.
Em março, um porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores disse que “a reencarnação de Budas vivos, incluindo o Dalai Lama, tem de obedecer às leis e regulamentos chineses e seguir rituais religiosos e convenções históricas”.