Inaugurada em 2009, após um investimento de quase 3.5 milhões de dólares, a cerâmica do município da Caála, na província do Huambo, continua paralisada desde Agosto de 2013.
O empreendimento, votado ao abandono, produzia 15 mil tijolos, em média diária, sendo desconhecidas, por enquanto, as razões de ter deixado de produzir, uma vez que a sua maquinaria encontra-se em condições de funcionalidade, conforme constatou, hoje, a ANGOP no local.
Integrada nos projectos do Ministério das Obras Públicas, actual Ministério da Construção e Obras Públicas, foi erguida com objectivo de revitalizar os sectores considerados estratégicos para a reconstrução nacional.
Em declarações à ANGOP, o chefe da repartição dos Assuntos Económicos do município da Caála, Augusto Tavares, lamentou a paralisação do empreendimento, que colocou para o desemprego os seus 130 trabalhadores, na sua maioria jovens.
“Infelizmente a paralisação da cerâmica aumentou o desemprego e fez as pessoas paralisarem suas obras, por incapacidade financeira para adquirir tijolos em outras províncias”, desabafou.
Augusto Tavares informou que a fábrica abastecia o mercado da província do Huambo, do Bié, Cuando-Cubango, Moxico e Benguela, cujos tijolos eram de elevada qualidade. (Angop)