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    BIC é “quem está a apoiar as empresas portuguesas”

    Fernando Teles, presidente do BIC, já teve uma reunião com os trabalhadores do BPN, comprado recentemente, onde deu 120 dias para “mostrarem o que valem”. Diz que o BIC é que está a financiar as empresas portuguesas em Angola, já que tem liquidez, ao contrário, acrescenta, do Banco Espírito Santo Angola.

    Fernando Teles, presidente do BIC Angola, e Mira Amaral, presidente do BIC Português, reuniram com os trabalhadores do BPN, recentemente adquirido. Terça-feira esteve com 200 trabalhadores, aproveitando para apresentar os quadros do BIC que vão “chefiar” algumas áreas. Apresentou o banco e a Mira Amaral coube a função de falar dos objectivos para o que em breve será ex-BPN. O BIC, na conferência de imprensa que realizou quando comprou o BPN, disse que iria começar a mudar as fachadas das agências. BPN será passado.

    “Pedi aos quadros para darem a sua opinião sobre a forma como devemos rapidamente tornar este banco um banco credível e rentável”, acrescenta Fernando Teles, em entrevista ao “Público”, acrescentando: “se puder ficar com todas as agências, também fico. Disse aos trabalhadores do BPN: dou-vos 120 dias para cada um mostrar o que vale. Se ao fim desses dias estivermos numa situação em que muitas agências passaram de uma situação negativa para positiva, essas com certeza que se vão manter. E haverá casos em que aumentarão o movimento, mas não chegam a estar positivas…”

    Fernando Teles acrescenta, ainda, que a liquidez conferida ao banco vai garantir que “os gerentes do BIC Portugal fiquem em boas condições para negociar com os empresários portugueses que estão em Angola. Podem dizer-lhes que o BIC é um banco que os pode apoiar em Angola, contrariamente a outros bancos portugueses, que não têm liquidez”. E concretiza. “O BPI tem liquidez. O que não tem é o Banco Espírito Santo Angola, toda a gente sabe disso. Mas esse é um problema do Espírito Santo. Nós podemos captar clientes em Portugal com o incentivo de que temos um banco em Angola que lhes dá liquidez para investir”.

    O presidente do BIC Angola continua: “nos últimos seis meses, parte daquilo que são os apoios da Cosec a Angola para os empresários portugueses, e como os bancos nacionais estavam com dificuldade de liquidez, tem sido o BIC Portugal que está a fazer as operações e a apoiar as grandes empresas portuguesas, como a Mota e a Soares da Costa. Fazemos as operações com garantia do BIC Angola, porque o BIC Portugal não tem balanço para fazer grandes operações”.

    Fonte: Jornal de Negócios

     

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