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    4ª Feira do Dondo: Memória e História de Njinga e do Kwanza

    Cerimónia de abertura da Quarta Feira do Dondo. Foto: Paulino Damião (50)
    Cerimónia de abertura da Quarta Feira do Dondo.
    Foto: Paulino Damião (50)

    Já a desfrutar da sorte de estar à beira do “ngana” Kwanza, o canto ritmado da marimba de Ambaca fez parar os convidados que se dirigiam à Praça 4 de Fevereiro, espaço onde se alberga a tradicional Feira do Dondo, que desta vez ocorreu de 30 de Agosto a 1 de Setembro.

    Sentados à entrada do recinto, a música dos irmãos Cassule e de Augusto Mondo chamava a atenção de todos. Os irmãos conduziam uma orquestra composta por quatro exímios tocadores de marimba.

    Possuidores de uma experiência travada num período de mais de três décadas, já passaram por todo o Kwanza Norte.

    A profissão de tocador de marimba reina na família do mais velho Cassule desde o tempo dos seus antepassados.

    Peças de artesanato apresentadas na Feira do Dondo. Foto: Paulino Damião (50)
    Peças de artesanato apresentadas na Feira do Dondo.
    Foto: Paulino Damião (50)

    Num português que não se desgarra do kimbundu, adiantou que o exercício tem sido cumprido em todas as gerações, com um número aproximado de cinco pessoas que integradas na orquestra.

    Ainda de Ambaca, passos adiante se encontrava a montra de variedade de cestos e vassouras. Do Cazengo, a peneira (mussala) era exibida com garbo por Kaxito Kia Kalunga, artesão há vinte e cinco anos; e outros produtos como cadeirões e pilões.

    Do Gulungo Alto vieram as melhores esteiras da Feira. Dona Maria, comerciante daquelas bandas, garantiu-nos que naquela região as esteiras ainda são muito encomendadas.

    Um pouco à frente se encontrava uma variedade de casas e carros de bordão caprichosamente ornados, todos oriundos da Banga. De Bolongongo tivemos o melhor pilão; Lukala exibia a melhor panela de barro; Ngonguembo os melhores bancos de bordão; e de Kiculungo vieram pequenos batuques – utilizados como peças do mobiliário de casa – e os melhores cercos (?) aí vistos.

    E foi também sob o som da marimba de Ambaca que Rosa Cruz e Silva, ministra da Cultura, e Henrique Júnior, governador do Kwanza Norte, fizeram a abertura oficial da quarta edição da Feira do Dondo, trazida sob o lema “Memória e História” e fixando as suas perspectivas nestes campos de estudo em duas entidades históricas: Njinga Mbande e o Corredor do Kwanza.

    Anfitrião, o governador fez referência à simbiose da técnica se voltar para a cultura e a cultura para a técnica. A tonalidade do seu discurso recaiu sobre as questões de preservação do património arquitectónico da cidade do Dondo, de modo a que se respeite o seu traço e valores culturais. Com base nos processos de desenvolvimento, mais adiante alicerçou as inquietações culturais da juventude ao lançar o desafio a esta camada de uma estratégia que designou por “empreendedorismo cultural”.

    Preocupada com a célere actuação da modernidade sobre um tecido cultural ainda por se resgatar, a necessidade de uma juventude culturalmente munida desenhou as ideias iniciais do discurso de Rosa Cruz e Silva. Esta salientou que “este exercício ajuda-nos a compreender melhor a profundidade e a abrangência

    dos factos que aqui tiveram lugar no passado, e cujo enquadramento histórico permite-nos perspectivar o futuro, transmitindo às novas gerações todo o legado que ainda hoje podemos assinalar, como o reencontro com a História, a recuperação e divulgação da memória histórica da região e dos seus soberanos Ngola; tal como se prevê nos princípios da nossa política cultural”.

    Solos de marimba nas margens do Kwanza. Foto: Paulino Damião (50)
    Solos de marimba nas margens do Kwanza.
    Foto: Paulino Damião (50)

    Do objectivo e perspectiva patrimonial da quarta edição da Feira do Dondo, prevê que estes contribuirão significativamente para um programa maior do seu ministério em homenagear Njinga Mbande, a soberana do Ndongo e da Matamba, que este ano assinala 350 anos da sua morte.

    “Trata-se de um tributo merecido à soberana Njinga pelo seu papel desempenhado durante o seu longo mandato, marcado por uma defesa intransigente da soberania do seu território. Pela forma como dirigiu os destinos do Ndongo e da Matamba – sempre em respeito aos titulares Ngola, que se negaram à submissão estrangeira – temos aqui valores que se manterão actuais e que se posicionarão como base para os mais novos neste mundo globalizado, para o qual os seus desafios exigem que todos devem estar munidos de valores patrimoniais que contribuam para a firmeza e defesa dos nossos princípios culturais”, justificou a ministra.

    A quarta Feira do Dondo ficou marcada, por um lado, pela elevação da cidade do Dondo e de Kambambe a Património Cultural Nacional. Por outro lado, a Feira também inaugurou a rubrica “Jango da Palavra”, um espaço de debate animado em que jovens e especialistas de labor universitário podem colher opiniões dos mais velhos da região, proposta interpretada pela ministra como “meio de promoção e produção de bens culturais, inserindo a juventude nas acções culturais locais”.

    Ziva Domingos, director do Património Cultural, destacou que o ministério tem procurado fazer da identificação de potenciais zonas históricas uma tarefa rotineira no exercício das suas competências.

    E observa: “pensamos que o acervo que nós temos a nível do nosso país merece um tratamento especial. Nós estamos a fazer um exercício de, não só qualificar este património a nível nacional, mas também procurar identifica-lo. Estas placas são marcos que chamam a atenção da população em geral de que este ou aquele espaço precisa de uma atenção especial para a sua divulgação e conservação”.

    O director direccionou a sua preocupação para estratégias de protecção e conservação eficazes da parte das autoridades locais que assegurem a manutenção do bem.

    E para que isso aconteça com alguma segurança, há uma grande necessidade de formação de peritos que ajudarão neste serviço, visto que o ministério ainda não dispõe de técnicos suficientes.

    A imagem de Njinga Mbande

    Raínha Ginga MBandi. Foto: Paulino Damião (50)
    Raínha Ginga MBandi.
    Foto: Paulino Damião (50)

    A ministra Rosa Cruz e Silva ensaiou o Jango da Palavra ao tecer algumas considerações a respeito de correntes de opinião em relação à imagem da soberana Njinga Mbande. Nas vestes de historiadora, a oradora começou a problemática identificando que por algum tempo existia um dilema quanto à imagem da figura da soberana, visto que havia uma imagem reconstituída a circular por toda a Europa, feita por um escritor francês a partir de escritos que lhe chegaram à mão.

    Entretanto, contrapõe a historiadora, o MINCULT, por projectos resultants do decreto, nas suas consultas a documentos que se referem à soberana e às suas características somáticas – e sobretudo as características do símbolo do poder da época – se pode chegar à conclusão que a imagem que então circulava está desfocada da realidade histórica.

    Foi então que o MINCULT desenvolveu esforços para uma reconstituição da imagem da soberana, o que naturalmente provocou algumas críticas ao ministério. Uma corrente não identificada pela ministra acreditava que a proposta do MINCULT não era tão acertada pelo facto da imagem espelhar “uma rainha tão grande”. Estes acreditavam que “fisionomicamente lá em Malanje as pessoas não são assim tão grandes”.

    Dos comentários desta ordem de pensamento, Rosa Cruz e Silva defende que a imagem tomou tais proporções por estar em estátua, colocada num local que para ser visível sofreu algum aumento dimensional de maneira a que todos pudessem vê-la. Segundo a historiadora, este processo feito com a soberana não é novo.

    O ministério fê-lo com base nas distinções que foram feitas na época, privilegiando assim os símbolos de poder, como é o caso da quijinga.

    Os símbolos de poder

    Debate sobre a história de Angola. Foto: Paulino Damião (50)
    Debate sobre a história de Angola.
    Foto: Paulino Damião (50)

    A ministra argumentou que até hoje estes símbolos permanecem, embora andem guardados e os mais velhos façam deles pouco uso. Num rápido olhar à “distracção cultural das gerações mais novas”, continuou que, consequentemente, esta franja da sociedade não sabe o que significa a quijinga, ficando aí o objectivo do MINCULT em referenciar este elemento do poder da época: o pequeno chapéu usado pelos soberanos.

    Na sua opinião, caso se queira estudar a história de Angola e destes soberanos, temos que trabalhar com os seus símbolos de poder, eliminando assim as possibilidades de adulteração dos mesmos.

    Da análise que a época actual conserva sobre Njinga Mbande, a historiadora aponta que “as pessoas estão um pouco habituadas a ver a Njinga com uma coroa, mas a coroa não é nossa: a coroa é dos reis europeus. Por isso é que os historiadores avisados não aplicam os títulos de rei e rainha à soberania africana.

    O machado em punho é outro símbolo de poder que foi alvo das observações da historiadora. A historiadora identificou que há no machado o mesmo símbolo decorativo que aparece na “quijinga” e na roupa da soberana.

    Da roupa, os comentários de críticos acusavam a saia da soberana de “muito curta”, sendo opinião destes que o ideal fosse que esta estivesse vestida de pano muito cumprido.

    Em resposta à crítica da vestimenta, a historiadora esclareceu que no tempo dos pais da soberana – antes da chegada dos portugueses – as mulheres não usavam saias cumpridas, e sim panos pelo joelho, devido às condições climáticas da época. Por outro lado, Rosa Cruz e Silva focou que ter trazido estes dados fiéis à época contribuiu também como forma de dizer que “nós não começamos a nos vestir com a chegada dos portugueses”, sendo que foram os portugueses que impingiram que as mulheres passassem a usar os panos abaixo dos joelhos, um hábito que reina até aos nossos dias.

    Criança desfrutando as graças do kwanza, o rio dos segredos angolanos. Foto: Paulino Damião (50)
    Criança desfrutando as graças do kwanza, o rio dos segredos angolanos.
    Foto: Paulino Damião (50)

    Do rosto também não faltaram objecções. Este foi considerado por alguns críticos como “uma cara inventada”.

    Neste ponto, a historiada defendeu que o rosto de Njinga é uma recriação baseada nas inscrições da época da soberana. A investigadora traçou como fundamentais a carga da sua capacidade combativa e guerreira, visto que foi ainda jovem que a guerreira recebe e conduz o destino do reino, na época em situação difícil.

    Daí o rosto mais carregado e preocupado do que aquela rainha de ar brando e sereno como os europeus a ilustraram, passando a mensagem que teve uma vida fácil. Esta, classifica a historiadora, é uma imagem totalmente contrária à vida dura da soberana, que passou cerca três décadas da sua vida em período de guerra.

    Outrossim, a investigadora fez saber que a simbologia que carrega esta imagem brevemente passará – isto ainda em volta das considerações dos 350 anos da morte da soberana – a ser rosto de uma moeda nacional.

    Dos festejos dos 350 da sua morte, a historiadora adiantou que será feita uma grande exposição com documentados da época, para que se possa também confirmar aí estas qualidades que sustentaram a imagem da soberana que já não é apenas uma figura de Angola, sendo de igual modo uma figura da panorâmica cultural mundial, muito bem conhecida na América, México, Brasil e outras partes onde se pode encontrar as pegadas de Njinga como uma mulher visionária e política esclarecida que conseguiu travar a ocupação do seu território por cerca de quarenta anos do seu mandato.

    Às novas gerações, traça a historiadora, o seu pelouro deve cumprir a obrigação de trazer estes documentos, para que se possa sentir a nobreza e o orgulho dos valores que foram transmitidos pelos soberanos, com destaque para Njinga Mbande, profunda intérprete e defensora corajosa dos ideais dos seus antepassados.

    O fundo do nome e do título de Njinga Mbande

    A dikanza dos Jovens do Prenda, nos dedos de Didi Mãe Preta. Foto: Paulino Damião (50)
    A dikanza dos Jovens do Prenda, nos dedos de Didi Mãe Preta.
    Foto: Paulino Damião (50)

    De Sebastião Pedro Cristóvão, bom conhecedor do kimbundu e dos costumes do Kwanza Norte, ficamos a saber que, através das fontes contactadas, colheu-se a informação que a expressão njinga significaria “uma criança que nasce com complicações de parto, trazendo o órgão umbilical enrolado no pescoço e sobre os ombros”. O natural do Kwanza Norte elucida que era por causa disso que os nossos antepassados atribuíam à criança o nome de Njinga, uma prática que ainda se faz sentir nas regiões dos antigos reinos do Ndongo, Matamba e Kassanji.

    Quanto a Mbande, explica que o termo era atribuído à criança que nascesse com uma determinada estatura; com os membros superiores e inferiores compridos e que se desenvolvesse com sublinhada robustez. Assim, concluiu que era nesta altura um atributo de linhagem da família, determinando que todas as pessoas mabandes eram guerreiros corpulentos.

    Em relação ao título, o orador sublinhou que a designação de mwene não é aplicável a pessoas da soberania, e sim mwenexi, que carrega a noção de pessoa e de espaço.

    Dos convidados aí presentes, o mais velho Paulo foi outro que discordou da simples atribuição de mwene. Outro bom conhecedor do kimbundu das redondezas, este tratou por ditar que desde os tempos remotos que a atribuição em kimbundu de um soberano importante e de poder deve ser “ngana”, opinião muito bem aceite por todos os presentes.

    Outro ponto, depois de um dos presentes questionar a linhagem da guerreira, ficou apontado que o ministério e o governo do Kwanza Norte têm levado a cabo uma investigação cautelosa no sentido de apurar nos dias de hoje quem são os descendentes sanguíneos da soberana.

    José Pedro, director do Instituto de Línguas Nacionais, registou os perspicazes reparos e garantiu que serão prontamente levantados nas discussões do MINCULT (concertações cujas conclusões esperamos que venham a ser matéria de uma das edições deste jornal).

    Kwanza, o grande nzambi

    Todos sabem que o Kwanza é o mais majestoso da parada. Guardador de histórias muito antigas; de histórias dos primórdios de nós. Desfila indiferente no seu curso secular. Com o Corredor do Kwanza, a quarta Feira do Dondo invoca esse grande nzambi que – voluntário e gentil – há séculos espelha o céu. O escritor Costa Kajungo foi o mais velho que nos disse um pouco acerca da dimensão da presença do rio Kwanza.

    Começou esclarecendo que para além de o vermos como um veículo de penetração, é o rio de maior importância na vida das populações que vivem no Dondo.

    O mesmo se apresenta como um veículo de comunicação e circulação, mas também suporta uma certa carga divinatória.

    Composto por três trechos, nomeadamente pela parte navegável do alto Kwanza, que vem do Bié até Pungo-a-dongo; de Pungo-a-dongo até Kabakala o rio não é navegável, devidos aos rochedos, curso considerado como médio Kwanza; depois temos o terceiro trecho que é o baixo Kwanza, caracterizado por encontrar terrenos mais ou menos planos, daí que a avalanche das chuvas cria as lezírias e os grandes campos de cultivo através de aluviões que o rio arrasta anualmente; sendo também a fonte do maior número de lagoas que há na região do Kwanza Norte.

    Ao chegar ao Dondo, o Kwanza recebe dois afluentes de grande importância: o rio Mukozo – que é de carácter sazonal – e em Massangano recebe o permanente rio Lukala. A grande quantidade de água que o rio recebe na época das chuvas permite a alimentação das lagoas, e concomitantemente a criação de uma grande variedade de lacustres e peixes.

    Quando há uma enchente, é o próprio Kwanza que lança para as lagoas toda uma variedade da sua riqueza, alimentando-as como um pai.

    Costa Kajungo acrescenta que o rio é o veículo mais importante para a agricultura desta região, porque é quando este baixa de caudal que a população aproveita todas as suas margens planas para o cultivo de mandioca, feijão, milho e etc.

    É o rio que garante o equilíbrio nas redondezas. As populações dependem dele; as suas vidas estão inteiramente ligadas ao rio.

    O casamento tradicional

    Começado o debate com duras críticas por aquilo em que se tornou nos dias de hoje, o casamento tradicional também levou os makotas ao jingo (exposta a necessidade do MINCULT intervir com a criação de um regulamento).

    Tratado em kimbundo por “kilembu”, ficou dito que o mesmo varia de lugar para lugar segundo a lingual e os hábitos da região, embora não se afaste a possibilidade de haver profundas similitudes. Culturalmente, explica Jerónimo Gonçalves, antigamente os jovens não tinham o poder de escolha da sua noiva. Eram os pais que, considerando a idade do filho, contactavam uma família que lhes prouvesse.

    Feita a escolha, ao jovem era incumbida a missão de frequentar a casa da família escolhida, onde aí mantinha contacto com os pais da noiva. Tudo era na base da amizade, simbolismo, tributo à família da noiva e um alto sentido de honradez familiar. Hoje, confronta o orador, não se pode chamar a esta realidade de kilembu. E lança o debate afirmando que está tudo muito mudado, que os valores da família foram preteridos e que se exige muito mais do que o devido.

    Enriquecendo a discussão, Sebastião Pedro posicionou que o kilembu “não é apenas um ritual de um dia, mas sim um processo de vários momentos em diferentes estádios da vida conjugal”.

    O mesmo começa por um processo minucioso de escolha das famílias que se vissem dignas de se unirem: era tido em conta o comportamento no bairro e as origens das famílias. Caso a apreciação fosse positiva, os mais velhos passavam imediatamente ao kufueta, fase em que os tios do jovem manifestavam os seus interesses à família da jovem. O kuditula/kubinga era o terceiro passo; fase avançada em que os noivos entram em contacto apenas visual, durante um encontro entre as duas famílias, cujo desfecho definia as exigências da carta de pedido.

    A música e o mufete

    A exposição e as makas intercalavam com outros atractivos lúdicos que a região oferece. As noites e manhãs da Feira traduziram-se em agradáveis momentos de lazer e festa, fora o “rejuvenescedor” mergulho nas águas do Kwanza, aí pelas 6 horas da manhã.

    No culminar das manhãs, as barracas à beira rio já serviam um mufete chamativo: um daqueles bem recheados, dignos de serem cantados por André Mingas. Aí, disse a proprietária de uma das barracas quando questionada sobre a peculiar confeição da região, “o segredo está na forma como se prepara o cacusso e no feijão de oleo de palma que não pode cozer muito”.

    À noite era a música que fazia encher a Feira. No seu palco vimos evoluir diversos artistas conceituados.

    Bangão fez mexer as “águas” com o seu “Garina do Swegue”, num repertório traçado com velhos e novos sucessos.

    Flay, o rapaz da Catumbela, foi outra estrela de destaque, seguindo-se depois a Banda Movimento. Dos Tunjila Tua Jocota, o sucesso “Mana Mena” foi o preferido pelo público. Guardados para o fim, as velhas guardas dos Jovens do Prenda subiram ao palco com os sucessos “Semba-semba”, “Lucinda” e outros. Augusto Chicaia e Chico Montenegro (vozes), Benjamim (guitarra), Mweleputo (solista), Baião (contra-solo), Zé Luís (ritmo) e Didi da Mãe Preta, aquele que, pela forma elevada como se uniu à dikanza, o Kwanza não esquecerá tão cedo. MATADI MAKOLA (CULTURA-Jornal angolano de Artes & Letras)

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