Ao todo, 3.239 pessoas morreram e 12.177 ficaram feridas em consequência de 16.615 acidentes de viação registados nas estradas do país, entre Janeiro e Setembro deste ano, revelam dados da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT), a que o Jornal de Angola teve acesso na terça-feira, em Luanda.
Com o aumento cada vez maior de pessoas mortas nas estradas nacionais, a sinistralidade rodoviária constitui hoje a terceira causa de morte em Angola, o que acontece por desrespeito às regras e regulamento do Código de Estrada.
Os dados da Direcção Nacional de Viação e Trânsito revelam ainda que as cidades de Benguela, Huíla, Huambo, Kwanza-Sul, Kwanza-Norte e Luanda são as que apresentam o maior índice de acidentes rodoviários.
As ultrapassagens irregulares, trânsito nas passadeiras, travessias descuidadas de peões e motociclos, o não uso de acessórios de segurança e a utilização de telemóveis durante a condução estão entre as principais causas dos acidentes de viação no país.
Preocupados com a situação, a Direcção Nacional de Viação e Trânsito realizou, no dia 31 de Outubro, nas zonas de Cacuaco, Catete, Camama, Benfica, Funda, Viana e na Mutamba, uma campanha de educação e prevenção rodoviária.
Durante a actividade, foram distribuídos 400 capacetes, 200 pulseiras reflectoras, 500 boletins informativos e 400 coletes reflectores. As acções de sensibilização nas zonas periféricas e pontos estratégicos da cidade de Luanda vão continuar até ao dia 18 de Novembro, altura em que encerra a segunda fase da campanha denominada “Usa a cabeça, usa o capacete”, patrocinada pela BP-Angola.
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