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    Senador dos EUA processa governo Obama por espionagem da NSA

    WASHINGTON, 12 Fev. (Reuters) - O senador norte-americano Rand Paul, do Partido Republicano, e um grupo conservador entraram com uma acção na Justiça contra o presidente Barack Obama e altas autoridades do sector de inteligência dos Estados Unidos nesta quarta-feira por causa da colecta de registos telefónicos de milhões de cidadãos do país feita pela Agência de Segurança Nacional (NSA). As acções pedem que um juiz federal interrompa a colecta de dados e proceda a destruição de quaisquer outros em poder do governo, argumentando que o programa viola os direitos de privacidade protegidos pela Constituição dos EUA. Paul, político do Estado de Kentucky visto como potencial candidato à Presidência em 2016, entrou com a acção em conjunto com Matt Kibbe, presidente da FreedomWorks, uma organização conservadora e libertária, sem fins lucrativos, cujo programa político se alinha com o do movimento Tea Party. O Tea Party defende a redução do tamanho do governo e menos impostos. Paul disse querer que a acção se torne um caso de acção colectiva em nome de cada norte-americano que usou um telefone nos últimos cinco anos -- potencialmente, centenas de milhões de pessoas -- e que siga todo os trâmites até a Suprema Corte. "Nós achamos que pode bem ser a maior acção colectiva já apresentada em nome da Declaração de Direitos", afirmou ele em entrevista à imprensa nas escadas da corte federal em Washington. (DR)
    WASHINGTON, 12 Fev. (Reuters) – O senador norte-americano Rand Paul, do Partido Republicano, e um grupo conservador entraram com uma acção na Justiça contra o presidente Barack Obama e altas autoridades do sector de inteligência dos Estados Unidos nesta quarta-feira por causa da colecta de registos telefónicos de milhões de cidadãos do país feita pela Agência de Segurança Nacional (NSA).
    As acções pedem que um juiz federal interrompa a colecta de dados e proceda a destruição de quaisquer outros em poder do governo, argumentando que o programa viola os direitos de privacidade protegidos pela Constituição dos EUA.
    Paul, político do Estado de Kentucky visto como potencial candidato à Presidência em 2016, entrou com a acção em conjunto com Matt Kibbe, presidente da FreedomWorks, uma organização conservadora e libertária, sem fins lucrativos, cujo programa político se alinha com o do movimento Tea Party. O Tea Party defende a redução do tamanho do governo e menos impostos.
    Paul disse querer que a acção se torne um caso de acção colectiva em nome de cada norte-americano que usou um telefone nos últimos cinco anos — potencialmente, centenas de milhões de pessoas — e que siga todo os trâmites até a Suprema Corte.
    “Nós achamos que pode bem ser a maior acção colectiva já apresentada em nome da Declaração de Direitos”, afirmou ele em entrevista à imprensa nas escadas da corte federal em Washington.
    (DR)

    O senador norte-americano Rand Paul, do Partido Republicano, e um grupo conservador entraram com uma acção na Justiça contra o presidente Barack Obama e altas autoridades do sector de inteligência dos Estados Unidos nesta quarta-feira por causa da colecta de registos telefónicos de milhões de cidadãos do país feita pela Agência de Segurança Nacional (NSA).

    As acções pedem que um juiz federal interrompa a colecta de dados e proceda a destruição de quaisquer outros em poder do governo, argumentando que o programa viola os direitos de privacidade protegidos pela Constituição dos EUA.

    Paul, político do Estado de Kentucky visto como potencial candidato à Presidência em 2016, entrou com a acção em conjunto com Matt Kibbe, presidente da FreedomWorks, uma organização conservadora e libertária, sem fins lucrativos, cujo programa político se alinha com o do movimento Tea Party. O Tea Party defende a redução do tamanho do governo e menos impostos.

    Paul disse querer que a acção se torne um caso de acção colectiva em nome de cada norte-americano que usou um telefone nos últimos cinco anos — potencialmente, centenas de milhões de pessoas — e que siga todo os trâmites até a Suprema Corte.

    “Nós achamos que pode bem ser a maior acção colectiva já apresentada em nome da Declaração de Direitos”, afirmou ele em entrevista à imprensa nas escadas da corte federal em Washington. (reuters.com)

    por Patricia Zengerle

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