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    Secretário-geral tenta tirar FNLA da letargia

    O novo secretário-geral da FNLA, Aguiar Laurindo, apresentou, ontem, em Luanda, os tópicos de um programa de acção que visa tirar o partido da letargia, até Junho do próximo ano, altura em que o partido realiza o quinto congresso daquela formação política.

    O programa de acção, apresentado em conferência de imprensa, assenta na reorganização, bom funcionamento e dinamização das estruturas do partido. Estes pressupostos, segundo Aguiar Laurindo, estão fundamentados em dois pilares: político-administrativo e técnico-funcional.

    O primeiro pilar, disse, visa difundir, por todo o país e junto da população, as ideias do partido, através de várias actividades, contando-se, para tal, com as organizações de massa, a AMA e a JFNLA. O segundo tem a ver com a criação de condições técnicas indispensáveis para o bom funcionamento do partido.

    Eleito pelo Comité Central, em finais de Outubro, depois da demissão de Pedro Dala, acusado de tentativa de destituição do presidente, nepotismo e desvio de dinheiro do partido, Aguiar Laurindo apelou à colaboração de todos os dirigentes e militantes para um trabalho de equipa. Afirmou que, só unidos, vai ser possível dar outro dinamismo ao partido fundado por Holden Roberto.

    Os dirigentes da FNLA afastam o cenário de extinção do partido nas eleições gerais de 2022. Optimista pelo seu trabalho, o secretário-geral lança uma mensagem de esperança. “Daremos tudo para uma mudança para o melhor que seja possível e traga uma esperança de estarmos a dinamizar o partido”, disse.

    O líder do órgão executivo do “partido dos irmãos” compromete-se a privilegiar a liderança inclusiva, modernidade e gestão participativa, garantindo, igualmente, transparência, lisura e probidade.

    Ainda são visíveis divergências entre a direcção e algumas alas da FNLA, mas o secretário para a Informação e Mobilização, Mfinda Matubakana, afirmou que o partido conta apenas com aqueles que manifestem vontade de trabalhar para que o partido saia da situação em que se encontra.

    Reafirmou que a direcção já não quer mais ouvir falar em alas, até porque houve abertura para que todos estivessem integrados. “A paz só se alcança com as pessoas de boa-fé”, sublinhou.

    Na mesma esteira, o secretário para os Assuntos Políticos, Laiz Eduardo, esclareceu que Pedro Dala não foi afastado dos órgãos do partido, mas apenas da liderança da secretaria geral, pelo que é livre de participar nas reuniões e, inclusive, concorrer à liderança.

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