As relações bilaterais entre Angola e o mais novo estado do mundo, o Sudão do Sul, precisam de ser fortalecidas em diversos domínios devido à fraca ou inexistência da cooperação bilateral.
Essa posição foi manifestada hoje (sexta-feira), em Luanda, à Angop, pelo responsável do departamento da África subsahariana do Ministério das Relações Exteriores (Mirex), Mirano Eduardo Tomás, frisando que quando havia apenas um único Estado as relações nunca foram tão profícuas.
Segundo o diplomata, as relações políticas entre os países são boas, mas acredita que precisam ser fortalecidas, mas, para isso, é necessário que o novo Estado do mundo trace as suas políticas, resolvendo primeiramente as suas querelas internas.
“A relação económica com o Sudão do Sul ainda é zero, ainda não se fez nada, vamos esperar a estabilidade para se traçar nova cooperação”, realçou Eduardo Tomás.
Para si, tanto o Sudão como o Sudão do Sul ainda estão a arrumar a casa para depois começarem a estreitar as relações com os demais Estados, preparando-se para trabalhar para o desenvolvimento económico e social dos seus países e na criação de melhores condições de vida das suas populações.
Tornado independente a 9 de Julho de 2011, o Sudão do Sul herdou três quartos da produção do petróleo bruto do Sudão antes da separação (ou seja cerca de 350 mil barris/dia), mas permanece beneficiária dos oleodutos sudaneses para o exportar.
As duas partes não chegaram a se estender sobre as despesas de passagem e Cartum decidiu pagar-se através da passagem do crude sul-sudanês, enquanto isso, Juba parou a sua produção em Janeiro de 2012.
Fonte Angop
