A PSP do Porto anunciou hoje que ficaram em prisão preventiva dois dos oito detidos suspeitos de furtos a residências e estabelecimentos comerciais na região Norte, associados ao assalto a uma ourivesaria em Rio Tinto em 2013.
“Depois de presentes junto das Autoridades Judiciárias, verificou-se a aplicação da medida de coação de prisão preventiva para dois detidos”, revelou o Comando Metropolitano da PSP do Porto, em comunicado.
Aquela força policial anunciou na sexta-feira a detenção de oito homens, em Valongo e Maia, associando-os ao assalto a uma ourivesaria em Rio Tinto, em 2013.
“Causaram prejuízos de vários milhares de euros”, frisou à agência Lusa o comissário Fernando Silva, da Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto.
Para assaltar a ourivesaria de Rio Tinto, concelho de Gondomar, em agosto de 2013, o grupo, com idades entre os 32 e 66 anos, terá feito “pequenos buracos” no edifício contíguo, um supermercado desativado, para roubar os artigos, disse a fonte.
Os suspeitos estavam a ser investigados desde março de 2013 por prática de furtos no interior de casas, estabelecimentos comerciais, empresas insolventes e roubos sob coação na região Norte, divulgou a PSP.
O comissário Fernando Silva explicou igualmente que o grupo atuava de forma “muito organizada”, dificultando a sua detenção.
“Estudavam o alvo, traçavam rotas de fuga e faziam rondas e manobras de contra vigilância”, disse.
Os suspeitos, regra geral, escolhiam habitações de idosos e com objetos valiosos.
A fonte revelou ainda que, em algumas situações, o grupo de alegados assaltantes entrava nas casas com os proprietários no seu interior e, com recurso à força física, obrigava-os a entregar dinheiro e peças em ouro.
“Atuavam sempre encapuzados e em grupo”, ressalvou.
Os agentes policiais realizaram quinta-feira dez buscas domiciliárias em Valongo e Maia, residência dos suspeitos, apreendendo-lhes 12.000 euros, cinco carros, eletrodomésticos e equipamento informático.
Além disso, a PSP fez ainda buscas num armazém na mesma zona, lugar usado pelo grupo para guardar o material furtado.
“Recuperamos poucos objetos em ouro e prata, tal como relógios, porque são peças facilmente transacionáveis”, realçou a fonte.
Alguns dos alegados assaltantes já têm cadastro criminal por “crimes semelhantes”, salientou. (noticiasaominuto.com)
por Lusa