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    Protestos na Venezuela somam duas mortes

    Pelo menos 2 pessoas morreram durante os protestos que tomaram conta da Venezuela desde terça-feira (30). A informação foi divulgada por fontes da polícia local à Sputnik.

    De acordo com as fontes, uma mulher de 27 anos morreu com um tiro na cabeça, durante as manifestações no bairro de Altamira, em Caracas. Outra pessoa foi morta no estado de Aragua.

    Antes, a directora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, havia informado que mais de doze crianças ficaram feridas durante os confrontos na Venezuela.

    Guaidó apela à greve geral para forçar saída de Maduro

    O autoproclamado presidente interino da Venezuela lançou ontem um apelo à greve geral hoje, num discurso proferido durante os protestos do 1º de Maio em Caracas. Ontem, milhares de pessoas responderam às indicações dadas por Juan Guaidó no Twitter e saíram à rua para dar continuidade à “Operação Liberdade”.

    De acordo com a Lusa, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou os venezuelanos que apoiam o seu Governo para uma jornada nacional de diálogo centrada em mudar a revolução bolivariana. A jornada está marcada para sábado e domingo.

    Guaidó assegurou que continuará a “libertar” os presos políticos, depois de ter libertado Leopoldo Lopez na terça-feira, como acrescentou.

    Reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, Guaidó liderou na terça-feira um levantamento militar que não teve seguimento e apelou para manifestações nesta quarta-feira.

    Na terça-feira foi libertado o político Leopoldo Lopez, que tinha sido condenado a 14 anos de prisão e que os cumpria em prisão domiciliária.

    “Continuaremos a libertar os prisioneiros políticos como Juan Requesens, Gilber Caro”, disse o líder da oposição perante apoiantes numa zona perto de Petare, a maior favela da América Latina, a este de Caracas. E acrescentou: “Estamos mais fortes, mais determinados”. Guaidó teve esta quarta-feira apoio da população nas ruas, depois de, na terça, ter fracassado o levantamento militar.

    Guaidó assegurou que Leopoldo Lopez foi posto em liberdade por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência, que cumpriram a sua ordem de Presidente interino após lhe ter oferecido “amnistia e garantia de indultos”.

    QUASE 1.700 DETIDOS DESTE O INÍCIO DO ANO

    Segundo a organização não governamental Foro Penal foram detidas desde o princípio do ano 1.693 pessoas, por crimes de consciência ou por se manifestarem contra o governo de Nicolás Maduro, ainda que a maior parte já esteja em liberdade.

    De acordo com a mesma organização, permanecem detidas 755 pessoas por questões políticas, incluindo opositores do regime, como Roberto Marrero, o principal colaborador de Guaidó.Guaidó disse também que falará “com qualquer funcionário” que o ajude a tirar Maduro do poder e a instalar um governo de transição que convoque eleições livres.

    Juan Guaidó desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro, que envolveu alguns militares, e apelou à adesão popular. O regime considerou que estava em curso um golpe de Estado.

    Na quarta-feira registaram-se manifestações em Caracas e também noutras cidades da Venezuela.

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