O Procurador-geral do Egito diz que só abandona o cargo depois de terminar o mandato ou morto.
Abdel Maguid Mahmoud, considerado uma figura do antigo regime, defende que não pode ser afastado pelo poder executivo e promete provar isso mesmo.
A demissão do Procurador-geral é vista como uma tentativa do Presidente egípcio serenar os ânimos nas ruas.
“O presidente da República tem direito a pôr a casa em ordem do modo que mais lhe convém, a ele e aos conselheiros. Mas quando se trata do Procurador-geral tem de respeitar a lei e a Constituição. Assumo a minha própria defesa e do cargo que ocupo. Defenderei a independência do Procurador-geral e dos magistrados e não vou deixar de exercer as minhas funções a menos que seja assassinado” afirma.
A decisão de presidente egípcio foi tudo menos pacífica.
Esta sexta-feira, apoiantes e opositores do
Mohammed Morsi envolveram-se em confrontos na praça Tahrir. Cerca de 200 pessoas ficaram feridas.
Fonte: VR