O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou ao exército que enviasse reforços adicionais para a fronteira com a Faixa de Gaza e para se preparar para o início dos combates se todas as outras opções estiverem esgotadas.
As suas declarações representam uma ameaça directa ao Hamas e a outros grupos de resistência em Gaza, que hoje ainda estão a negociar uma possível saída da crise. Ou seja, representam uma forma de pressioná-los e de influenciar o desenvolvimento das negociações, deixando em aberto a opção militar.
“Eu ordenei o reforço das nossas tropas para que possamos estar preparados para uma grande batalha. Que todos os cidadãos de Israel saibam que se tivermos que começar uma grande batalha, nós a iniciaremos, sendo fortes depois de se esgotarem todas opções ao nosso alcence”, disse ele depois de visitar as unidades militares implantadas recentemente no sul do país.
A 27 de Março, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram ter interceptado um míssil lançado pelo movimento Hamas que visava o território de Israel.
Na noite de segunda-feira, 26, os militares israelitas declararam ter registado o lançamento por militantes palestinos de cerca de 30 mísseis a partir da Faixa de Gaza, respondendo com ataques a dezenas de instalações pertencentes aos militantes.
A maior escalada do conflito começou na segunda-feira, com um foguete lançado de Gaza que atingiu uma casa e deixou sete pessoas feridas.