O presidente da Unita, principal partido da oposição em Angola, Isaías Samakuva, manifestou-se, sexta-feira, satisfeito com a visita que realizou aos Estados Unidos da América (EUA), Irlanda Norte e Inglaterra, anunciou o político à sua chegada em Luanda.
No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, onde foi recebido por vários militantes e responsáveis da Unita, afirmou em entrevista à Angop estar satisfeito com as actividades realizadas nos três países, tendo em conta os resultados positivos e que permitiu apresentar a posição da Unita no contexto político nacional e internacional.
Segundo o líder do maior partido da oposição, nos EUA teve a oportunidade de manter contactos com membros do executivo americano, nomeadamente com o adjunto do sub-secretário de estado americano para os assuntos africanos, e da Casa Branca, com os quais analisou, sobretudo, a situação do país no quadro política, económico e social.
Ainda em terras americanas, Isaías Samakuva orientou uma palestra no Centro de Estudos Estratégicos, que considerou bastante concorrida, na qual falou de aspectos da actual vida política angolana, assim como o posicionamento da sua formação política no contexto interno e internacional, bem como a Unita se está a preparar para as próximas eleições legislativas e presidencias, marcadas para este ano em Angola.
Na Irlanda, disse, centrou a sua actividade na realização de encontros com homens de negócios e empresários, tendo reunido ainda com responsáveis do ministério irlandês da cooperação, a quem pediu o reforço das relações, no sentido de promover e incrementar ainda mais a cooperação bilateral entre Angola e a Irlanda nos diversos domínios.
Por sua vez, na Inglaterra, o presidente da Unita entrevistou-se com políticos e membros do governo local, com os quais analisou igualmente o contexto político angolano e mundial do momento, assim como apresentou os propósitos do seu partido no xadrez político nacional.
Na ocasião, Isaías Samakuva manteve encontros com entidades da sociedade civil, a que pediu para acompanhar o processo político angolano na condição de “observadores”, na medida em que o país encaminha-se normalmente para as eleições, “processo que a Unita espera que seja democrático e credível a todos o níveis”, concluiu o político.
FONTE: África XXI