O Chefe de Estado Angolano, João Lourenço, viajou, no princípio desta manhã (às 10h10), para a República de Cuba, com vista ao reforço da cooperação bilateral e das relações de amizade entre os dois povos.
No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, João Lourenço e a Primeira-dama, foram despedidos pelo Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, pelo governador de Luanda, Luther Rescova, e por membros do Executivo.
Em Cuba, nesta primeira visita oficial, o estadista angolano vai cumprir uma intensa agenda, que inclui encontros com autoridades e empresários locais, com a comunidade angolana residente naquele arquipélago e visitas a vários sítios.
De acordo com a Angop, a deslocação a este país das Caraíbas acontece 23 dias depois de João Lourenço ter enviado uma carta ao seu homólogo cubano, Miguel Díaz-Canel, enaltecendo os laços históricos que unem os dois estados.
A missiva fora entregue pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto, que, durante três dias em Cuba (a preparar esta visita do PR), se reuniu com o seu homólogo cubano, Bruno Rodriguez Parrilla.
Em Havana, o chefe da diplomacia angolana manteve também encontro com o ministro do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca Diaz, e outras entidades do Governo daquele país insular.
A ocasião serviu igualmente para visitar o Museu “Casa de África” (na Havana Colonial) e para depositar uma coroa de flores no túmulo do Herói Nacional José Marti, na Praça da Revolução.
Entretanto, a delegação angolana, que integrou também a secretária de Estado das Finanças e Tesouro, Vera Daves, aproveitou tratar, com as autoridades cubanas, dos atrasados da dívida com esse país do Caribe.
Antes, em Abril, o vice-presidente do Conselho de Ministro da República de Cuba, Ricardo Cabrisas Ruiz, esteve em Angola, com o propósito de reforçar os laços de amizade e identificar novas áreas para cooperação.
Angola e de Cuba mantêm relações político-diplomáticas históricas desde os primórdios da proclamação da independência do Estado angolano, a 11 de Novembro de 1975, nos domínios militar, da defesa e segurança, saúde, indústria, educação e ensino superior e dos petróleos.