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    Políticos e militares angolanos são os que mais vão às prostitutas

    Políticos e militares são as classes que mais procuram por trabalhadoras do sexo, revelou fonte do Comité Miss Ingombota, citando uma pesquisa realizada por esta organização, durante quatro meses, em diversos pontos da cidade de Luanda.

    De acordo com o JA, durante uma palestra com o tema “Exploração de mulheres e crianças pela prostituição”, realizada sexta-feira última, no anfiteatro da Edições Novembro, o Comité Miss Ingombota diz ter efectuado o estudo para elevar a
    consciência das pessoas na prevenção e combate à prostituição no país.

    O presidente do Comité Miss Ingombota, Valdemar Júnior, revelou que desde 2016 foram entrevistadas 300 mulheres dos 14 aos 44 anos, que vivem da prostituição, e definiram que “a mais antiga profissão do mundo” está dividida em duas classes, entre elas as visíveis, dependentes de proxenetas (chulos) ou não, e as invisíveis, que são contactadas a partir da Internet.

    Além das mulheres que são a maioria, também há muitos rapazes que usam o corpo para a prostituição, disse Valdemar Júnior, realçando que o estudo foi realizado nos pontos da cidade em que se concentram à espera de potenciais clientes.

    O projecto do Comité Miss Ingombota tem como finalidade despertar as consciências e inibir o movimento de grupos com tendências de estabelecerem no país a prostituição como uma forma de negócio e nos últimos dois anos várias palestras foram realizadas a nível de escolas, instituições e igrejas.

    Instado a justificar as causas que levam as jovens a enveredarem pelo mundo da prostituição, Valdemar Júnior disse que constatou que tudo está na base da educação e vida precária que muitas famílias vivem.

    Também professor de Ética, o presidente do Comité Miss Ingombota disse que este ano a organização pretende apresentar uma candidata com princípios adequados e apta para ajudar a sociedade, por isso além da beleza exterior, as jovens devem ter carácter, princípios e fidelidade.

    Nilton Zua disse que as entrevistadas atribuem culpas ao nível de pobreza que se acentua no país e o imediatismo no poder de aquisição.

    A apresentação do projecto às instituições tem como finalidade banir a exploração de mulheres.
    “Pretendemos ajudar também as menores e adolescentes que hoje sofrem exploração e atribuem-se nomes de grupos como ‘Patrulhas’, ‘Patas’, ‘Foguentas’ , ‘3D’ e outros”.

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