O Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional reforçou o combate à criminalidade para garantir segurança e tranquilidade às comunidades.
A comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional e Delegada do Ministério do Interior, comissária chefe Elisabete Ranque Franque, revelou durante um encontro com os presidentes das comissões de moradores do Rangel que, “os cidadãos devem participar na sua própria segurança promovendo a sintonia entre a corporação e os munícipes”.
Na reunião surgiram relatos sobre o estado da criminalidade. O bairro da Terra Nova tem problemas. Há jovens que têm comportamentos violentos e quando é pedida a presença da polícia através do “113”, a resposta tarde a chegar. Os casos relatados foram muitos e os presidentes das comissões de moradores do município do Rangel fizeram uma proposta: o aumento de esquadras móveis e efectivos.
Na reunião, o intendente Eduardo Diogo, director provincial de Ordem Pública, explicou que a estratégia do Comando Provincial de Luanda é reforçar o sistema de policiamento de proximidade. A Polícia Nacional vai colocar mais esquadras móveis em locais estratégicos. Eduardo Diogo informou que os patrulhamentos nocturnos também estão reforçados.
O superintendente José Amaro Franco, comandante da Unidade Operativa de Luanda, disse que a Brigada Moto tem um programa traçado que visa interpelar indivíduos que usam motos rápidas, por serem suspeitos de tráfico de drogas e armas de fogo.
O comandante da Divisão de Polícia do Rangel, superintendente Mateus André, revelou que a unidade não regista roubos de viaturas nem casos de homicídios há 30 dias. Mas reconhece que há casos de roubos aos transeuntes nas Rua Sangue Fúria, Dona Amália e Chapada. A comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, comissária chefe, Elisabete Ranque Fraque informou na reunião que o comandante da Divisão do Rangel, superintendente Mateus André, vai reunir nos próximos dias com a comunidade no sentido de recolher mais contribuições para se reduzir a criminalidade.
A comandante provincial deu instruções ao director da Polícia Económica e os efectivos da fiscalização para levaram a cabo um trabalho que visa dar solução aos problemas de poluição sonora. Elisabete Ranque Franque defendeu que os cidadãos precisam de participar na sua própria segurança, pelo que devem denunciar os marginais que alteram a ordem pública. Para a comissária chefe, o quadro da criminalidade no Rangel tem de mudar, reconhecendo que nem todas as preocupações chegam ao conhecimento da Polícia Nacional.
ndré da Costa
Fonte: Jornal de Angola
Fotografia: Jornal de Angola