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    Paris acolhe jornada sobre contribuição da diáspora no desenvolvimento de Angola

    (ANGOP) A segunda jornada de reflexão sobre a contribuição da Diáspora angolana ao desenvolvimento de Angola realizou-se a 17 deste mês, na sede da UNESCO, em Paris, numa organização conjunta da Embaixada de Angola, da Delegação Permanente junto da UNESCO e do Consulado-Geral de Angola em França.

    A conferência teve o objectivo de sensibilizar os jovens empreendedores angolanos residentes em França sobre as medidas do Executivo angolano para a criação e o potenciamento da micro e médias empresas, assim como oportunidades de acesso às alternativas de financiamento bonificado, contando com fundos públicos de cobertura de riscos.

    Representantes das instituições ligadas à temática, tais como o Ministério da Economia de Angola, o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e os bancos comerciais BPC e Banco Espírito Santo Angola BESA estiveram na actividae para abordar os programas do Executivo Angolano ”Incubadora de empresas” e “Angola Investe”.

    Ao intervir na sessão de abertura, o embaixador delegado permanente de Angola junto da UNESCO, Sita José, sublinhou que os dois programas foram chamados a contribuir para o desenvolvimento rural integrado e das regiões, para o combate ao desemprego e à pobreza no país.

    Referiu que de 2011, quando se realizou o primeiro encontro, até ao momento, os angolanos no estrangeiro têm reagido ao incitamento do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, à participação de cada cidadão no processo de desenvolvimento económico e social do país.

    Em nome do Grupo de Reflexão da Diáspora angolana em França, Ingrid de Lima defende a criação de uma estrutura representativa de carácter permanente e de uma estratégia global para se tornar credível junto das autoridades angolanas em França e das francesas.

    Sobre o Programa Angola Investe, de apoio ao pequeno negócio, o consultor do Ministério da Economia, Licínio de Freitas Vaz, sublinhou que terá condições de financiamento favoráveis para micro empreendedores.

    Por sua vez, João Bráulio Faria, da Direcção de Risco e Controlo de Crédito do BESA, apresentou o estado actual do sector bancário e expôs as iniciativas de apoio ao crédito, os requisitos e mecanismos de garantia constantes da participação do sector bancário no programa Angola Investe.

    Já o director-geral do Instituto Nacional de Bolsas de Estudo, Jesus Baptista, apresentou o programa de Bolsas Internas e o de Externas, transmitindo os critérios exigidos para a sua obtenção no exterior do país, salientado que estão em curso projectos com Cuba e Rússia.

    Na França e na Índia, os estudantes contemplados beneficiarão de bolsas de estudo nas áreas tecnológicas.

    O Instituto Nacional de Bolsas de Estudo perspectiva igualmente o estabelecimento de protocolos de colaboração com instituições de ensino Superior de referência com vista a enviar bolseiros angolanos para áreas estratégicas para o país.

    Para Jesus Baptista, os estudantes formados em França constituirão um valor acrescentado para as empresas angolanas e poderão ter o seu emprego garantido.

    A maior preocupação no que concerne os estudantes na diáspora é a forma de apoiá-los – anunciou.

    Germano Malungo, um dos estudantes angolanos em França, enalteceu os esforços do Executivo angolano no sentido de contribuírem para o desenvolvimento económico do país, exprimindo a necessidade de existir um mecanismo para que essa vontade seja concretizada.

    Na sessão de encerramento das II Jornadas de Reflexão sobre a contribuição da diáspora angolana no desenvolvimento do país, o embaixador de Angola em França, Miguel da Costa, considerou ser necessário juntar sinergias entre a Diáspora angolana e os demais angolanos no sentido de se promover o bem-estar, segundo o lema do 37° aniversário da Independência Nacional.

    O Embaixador Miguel da Costa apelou aos participantes a contribuir, com os seus conhecimentos, para no desenvolvimento do país, salientando a necessidade de privilegiar a gestão como factor principal na melhoria do desempenho das instituições e empresas no país.

    A participação da comunidade angolana em França neste colóquio foi facilitada pelo trabalho do Consulado Geral de Angola sob a coordenação do cônsul-geral, Manuel António.

    Agentes económicos de Angola residentes em França, assim como angolanos na Bélgica, e na Alemanha, investigadores em ciências económicas e sociais, professores universitários e estudantes e convidados do Mali, do Luxemburgo e da Finlândia participaram da actividade. (portalangop.co.ao)

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