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    OMS. Aumento exponencial de doenças não transmissíveis condiciona desenvolvimento de África

    (ANGOP) O aumento exponencial das doenças não transmissíveis em África representa um “significativo desafio ao desenvolvimento” do continente, defenderam os participantes na 62.ª sessão do Comité Regional Africano da Organização Mundial de Saúde, que hoje terminou, em Luanda.

    A conclusão consta da Declaração sobre a Prevenção e Controlo das Doenças Não Transmissíveis (DNT) na Região Africana da OMS, aprovada hoje, na capital angolana.

    O documento reconhece que as DNT, designadamente, as cardiovasculares, a diabetes, os diversos tipos de cancros, as doenças respiratórias crónicas, as hemoglobinopatias, as doenças mentais, a violência e os traumatismos já não são somente doenças emergentes, tendo já alcançado “proporções alarmantes, estando a aumentar exponencialmente”.

    A 62.ª sessão da Região Africana da OMS terminou, após cinco dias de trabalhos, durante os quais os representantes dos 46 países membros do Comité debateram a prevalência do VIH/Sida, das doenças crónicas não transmissíveis, e fontes de financiamento de projetos no setor da Saúde.

    Os trabalhos foram dirigidos pelo diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS/Afro), o angolano Luís Gomes Sambo, e decorreram sob o lema “Liderança Para Uma Melhor Saúde”.

    A próxima sessão do Comité Regional da OMS foi marcada para 02 a 06 de setembro de 2013, em Brazzaville, enquanto a 64.ª Sessão, ainda sem data marcada, ficou agendada para o Benim.

    Na cerimónia de encerramento, o ministro da Saúde de Angola, José Van-Dúnem, apelou aos Estados membros para que trabalhem em prol da erradicação da poliomielite do continente africano.

    Angola não regista nenhum caso de pólio há mais de um ano.

    José Van-Dúnem destacou ainda que apesar dos progressos alcançados, África continua a deter os piores índices mundiais na prevalência do VIH/Sida, de tuberculose, do paludismo e das doenças negligenciadas e não transmissíveis.

    O ministro angolano desafiou ainda os participantes na reunião de Luanda a tornearem a crise económica global e encontrar os meios financeiros indispensáveis para cumprir o compromisso assumido em 2005.

    Naquela data, em Abuja, os chefes de Estado e de Governo africanos decidiram que pelo menos 15 por cento das verbas dos respetivos Orçamentos do Estado seriam destinadas à Saúde. (portalangop.co.ao)

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