O Cairo voltou a ser palco de violentas manifestações contra o filme que provocou a ira do mundo muçulmano.
Visada pelos protestos, a embaixada norte-americana foi esta sexta-feira rodeada por um muro de proteção, erguido pelas autoridades egípcias.
Face à violência, a Irmandade Muçulmana cancelou o apelo a manifestações pelo país inteiro.
Um residente do Cairo diz que “o filme não justifica o que aconteceu. Há outras formas para protestar, sem queimar viaturas ou destruir propriedade”.
Na capital do Iémen, a polícia disparou para o ar para dispersar manifestantes que se aproximavam da embaixada dos Estados Unidos.
Saná assistiu, na véspera, a violentos confrontos entre manifestantes e forças da segurança, que se saldaram em quatro mortos e várias dezenas de feridos.
Um residente de Saná diz que protestam “para defender o profeta mas, sobretudo, contra os Estados Unidos, que não fizeram nada para punir o responsável pelo filme anti-islâmico”.
O polémico filme levou também milhares de iraquianos a protestar por todo o país. A maior manifestação teve lugar na cidade de Bassorá, no sul.
O Iraque já tinha assistido a protestos de amplitude nacional, mas esta sexta-feira foi a primeira vez que as manifestações se alastraram à comunidade sunita.
Fonte: EURONEWS