O MPLA enalteceu hoje, no seu espaço de antena na Rádio Nacional de Angola (RNA), o valor histórico do 4 de Janeiro e 4 Fevereiro de 1961 e os êxitos dos programas de desenvolvimento, especialmente no domínio da educação.
Depois de num dos separadores passar um trecho da música de campanha “José Eduardo, Zedú ao nosso lado para Angola crescer mais e distribuir melhor, para o povo ser feliz e com uma vida melhor”, o programa apresenta o país como terra onde se convive em harmonia, tradição e modernidade.
Reconhece que ainda “muito” há por fazer, mas a confiança no futuro da nação nunca foi tão grande como agora.
A cidadã Cândida Martins, mãe e educadora, entrevistada para falar sobre o programa de governação, diz que o país está a crescer e (…) que os dez anos de paz levam a acreditar que o MPLA é o melhor partido.
Já o professor José Cristóvão reconheceu que no país mudou muita coisa, com “a possibilidade de as pessoas se reencontrarem, poderem se deslocar de um ponto para o outro (…) e que o povo sabe quem está de encontro com os anseios da população e os que vêem deturpar a verdade”.
No seu espaço de antena, o MPLA informa que desde 2007 dois milhões de pessoas aprenderam a ler e a escrever e em 10 anos se reergueu o sistema de educação e se construíram 53 mil novas salas de aulas.
Ao questionamento sobre que país foi capaz de fazer tanto pela educação em tão pouco tempo, o espaço de antena recorre a uma passagem do presidente do partido, José Eduardo dos Santos, que diz que ”ninguém pode dizer que não foram construídas mais escolas e que não há mais alunos no sistema de ensino e mais estabelecimentos do ensino superior”.
Sublinhou que “quando em 2002 dissemos que queríamos pelo menos um estabelecimento do ensino superior em cada província, muita gente sorriu, não acreditou, achava que era impossível, portanto o país avança imensuravelmente, imparavelmente porque tem um partido esclarecido que define as grandes orientações, inspirando-se nos anseios do povo angolano e que elabora os planos e programas para concretizar estes objectivos”.
Segundo a citação de José Eduardo dos Santos, “ninguém pode dizer que não há circulação de pessoas e bens em todo território nacional. Não havia em 2002. As pontes estavam destruídas, era difícil a ligação entre as províncias, e também dentro das próprias províncias. Ninguém pode dizer que não há mais centros de saúde e mais hospitais”.
Num segundo capítulo, dedicado à história do MPLA, o programa explica que na década de 60 os movimentos libertadores fizeram estremecer os alicerces das potências colónias. Vários nacionalistas foram presos e deportados.
Relembra que em Janeiro de 1961 os colonialistas massacraram os trabalhadores de algodão da Baixa de Cassanje, que exigiam melhores condições de trabalho.
Refere que o desejo de liberdade contagiava os angolanos e a 4 de Fevereiro de 1961 centenas de nacionalistas atacaram as cadeias e o quartel da Polícia Nacional na capital, marcando o início da luta armada para a conquista da independência.
O programa declara que “a história do MPLA é a história de luta do povo angolano, pela independência, paz e por uma nação unida e forte”.
O MPLA anunciou para sábado a realização de actos de massas em várias províncias, apelando ao voto no número “2”, posição que este partido ocupa no boletim de voto.
FONTE: Angop
