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    Morte de inspector não está ligada à corrupção no Kwanza Sul, dizem autoridades

    A Procuradoria da República do Kwanza Sul disse não haver qualquer ligação entre o assassinato em Luanda de um inspector das Finanças e uma investigação a casos de corrupção naquela província angolana.

    Esta posição surge depois de a imprensa revelar que o Serviço de Investigação Criminal (SIC), estava a investigar o assassinato de Eduardo Rodrigues, inspector das Finanças na província do Kwanza Sul, no município do Cazenga, em Luanda.

    O assassinato levantou suspeitas que um caso de corrupção no Kwanza Sul podia estar por detrás da sua morte.

    Eduardo Rodrigues, 35 anos, foi morto a tiro, no dia 31 de Maio, por dois indivíduos que se faziam transportar numa motorizada.

    Os marginais não levaram qualquer objecto pessoal da vítima e fugiram para parte incerta.

    A morte do inspector do Governo provincial do Kwanza-Sul ocorreu numa altura em que a Procuradoria Geral da República (PGR), confirmou a abertura de um processo de inquérito relacionado com o aluguer de duas viaturas para os vice-governadores daquela província, avaliado em 191 mil kwanzas por dia, por um período de um ano ou seja mais de 300 dólares por dia.

    O Novo Jornal disse que o acordo para o aluguer das viaturas foi assinado pelo governador Job Capapinha.

    Entretanto, na terça-feira, 2, Capapinha, exonerou cinco elementos do quadro temporário do seu gabinete nomeadamente o director do gabinete do governador, Gildo Ferreira, o seu director adjunto, Bernardino Lopes, os assessores do governador, Quintas Majana e Manuel Santana, bem como a secretária do seu gabinete, Odete Manuel.

    A nota não detalha os motivos das exonerações.

    Anteriormente tinha sido também noticiado que o assassinado inspector geral das finanças iria prestar declarações no âmbito do processo.

    Mas em declarações à Rádio Nacional de Angola, o sub-procurador da província do Kwanza Sul, Joaquim Macedo, disse que o inspector Rodrigues Eduardo não estava relacionado com os processos que estão a ser investigados.

    O Ministério das Finanças afirmou também à rádio pública que não recebeu qualquer pedido para que o seu colaborador prestasse declarações quanto aquelas investigações.

    A procuradoria está entretanto a investigar denúncias de corrupção no Bengo mas desconhecemos pormenores.

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    FonteVoA

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