O ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Cândido Pereira Van-Dúnem, manifestou-se hoje consternado pelo falecimento do tenente-general Diogo Manuel da Fonseca “Mucongo”, assassinado quinta-feira última, nesta capital.
O governante, que fez este pronunciamento hoje, segunda-feira, à imprensa, salientou estar “consternado com mais este hediondo crime, que ceifou a vida de um antigo combatente, uma figura que se destacou na luta de libertação nacional”.
Recordou que o tenente-general Mucongo foi barbaramente assassinado, em circunstâncias que a Polícia Nacional e o Ministério do Interior procuram esclarecer.
Cândido Van-dúnem anunciou que estão a ser criadas as condições para proceder-se ao funeral, que deverá ser condigno.
De acordo o preceituado na Lei e com os direitos adquiridos, o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, em coordenação com Governo da Província de Luanda, prepararam o expediente que foi remetido ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, enquanto Titular do Poder Executivo para o respectivo despacho, por se tratar de um funeral de Estado, esclareceu o governante, ao debruçar-se sobre a preparação das exéquias.
Diogo Manuel “Mucongo”, nascido a 5 de Julho de 1939, na aldeia de Mazozo, comuna de Catete, município de Icolo e Bengo, província de Luanda, deixa viúva e filhos.
O nacionalista, oficial-general na reserva das Forças Armadas Angolanas (FAA), participou na luta pela independência do país, alcançada a 11 de Novembro de 1975, como militante e activista político na clandestinidade. (portalangop.co.ao)