Já está à venda na Europa a nova versão do Surface Pro, o aparelho da Microsoft que junta os conceitos de tablet e de computador portátil.
A decisão de lançar o Surface Pro 3 segue-se às vendas dececionantes das duas primeiras versões, que ficaram muito aquém das do concorrente da Apple, o iPad.
A grande novidade desta nova versão é a docking station, que permite recarregar e ao mesmo tempo ligar ao aparelho um monitor de alta definição, um sistema de áudio ou uma impressora, que faz com que o Surface funcione como um computador de secretária.
Outra novidade é que o Surface pode agora ser usado como um bloco tradicional. Graças a uma caneta especial, é possível escrever, sublinhar ou tomar notas num texto, como se estivéssemos a escrever em papel.
Permite também um acesso completo aos serviços da Microsoft: “O Surface é uma peça da grande engrenagem que é o hardware da Microsoft, ligado a uma série de serviços a que se pode aceder, como o Office, o Skype, o Bing, o OneDrive e o OneNote. Queremos estender esse conceito aos utilizadores de outros aparelhos, como o iPad ou os telefones Android”, explica o analista Bob O’Donnell.
Um aparelho híbrido não é barato. O modelo mais em conta do Surface Pro 3 custa 600 euros, enquanto o mais caro custa mais de 1500. Esse é talvez o ponto mais fraco desta gama: “Para ter um produto ultra leve, ultra portátil e potente como este, é preciso gastar dinheiro. Mas para quem está apenas à procura de um tablet que seja leve e fino, há tablets leves e finos no mercado que são muito mais baratos”, explica outro analista, Avi Greengart.
Para muitos, o futuro reside nestes aparelhos híbridos, que são ao mesmo tempo tablet e PC portátil. Muitos fabricantes estão a adotar o conceito. (euronews.com)