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    Metade das mulheres e um terço dos homens irá sofrer com estas doenças

    Um novo estudo avisa que metade da população feminina e um terço dos homens irá padecer de demência, Parkinson ou de enfarte em algum momento da vida.

    Todavia, os especialistas reiteram que os indivíduos podem ver esse risco drasticamente reduzido em metade se optarem por adoptar um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico.

    O envelhecimento da população, o aumento dos níveis de obesidade e o sedentarismo associado à maioria das profissões causará o aumento exponencial do número de indivíduos que irá sofrer de demência em todo o mundo já em 2025.

    Muitos mais irão ainda padecer de doença de Parkinson – caracterizada por tremores e movimentos lentos – ou viverão com os efeitos secundários relativos à ocorrência de enfartes.

    Para efeitos daquela pesquisa, um grupo de investigadores da Universidade Erasmus MC, na Holanda, monitorizou a saúde de 12 mil indivíduos, de idade superior a 45 anos, durante um período de 26 anos.

    Nesse espaço de tempo, 5291 pessoas morreram, 1,489 das quais sofria de demência, 1,285 teve enfartes e 263 foram vítimas da doença de Parkinson.

    A pesquisa sugere que na totalidade, o risco de uma adulto com mais de 45 anos vir a sofrer com alguma destas três condições é de 48% para as mulheres e de 36% para os homens.

    A diferença acentuada de género deve-se ao facto de as mulheres estarem mais propensas a padecerem de demência numa idade mais precoce.

    Se o inicio da doença pudesse ser atrasado entre um a três anos, o restante risco seria reduzido em 20% para os indivíduos com 45 ou mais anos.

    E esse valor decresceria radicalmente – em mais de 50% – nos pacientes com idade superior a 85 anos.

    O adiamento dessas patologias pode ser conseguido, de acordo com os investigadores, através da adopção de um estilo de vida mais saudável ou através da toma de fármacos (caso novos tratamentos sejam entretanto descobertos).

    Os pacientes afectados apresentavam ainda uma maior predisposição para terem níveis mais elevados de pressão arterial, de colesterol ou um batimento cardíaco irregular logo no início do estudo.

    O investigador Arfan Ikram disse: “Estes resultados reforçam a necessidade de priorizar o nosso foco em medidas médicas de intervenção preventiva em toda a população de meia idade”.

    “Tal poderá reduzir substancialmente a incidência de doenças neurológicas comuns”, alertou. (Notícias ao Minuto)

    por Liliana Lopes Monteiro

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