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    Médicos tentam acordar progressivamente Schumacher, diz jornal francês

    Centro Hospitalar Universitário de Grenoble, onde Michael Schumacher está internado. (REUTERS/Charles Platiau)
    Centro Hospitalar Universitário de Grenoble, onde Michael Schumacher está internado.
    (REUTERS/Charles Platiau)

    Um mês após o acidente nos Alpes Franceses, o ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher continua internado em coma artificial no hospital universitário de Grenoble, no sudeste da França. O jornal desportivo francês L’Équipe informa em sua edição desta quarta-feira (29), citando uma fonte do hospital, que o serviço de neurocirurgia vem tentando nos últimos dias acordar progressivamente o alemão e as primeiras reacções teriam sido “positivas”.

    A informação da fonte interna do hospital de Grenoble, que não teve o nome revelado, traz um fio de esperança, escreve o L’Équipe. Segundo o jornal, a tentativa de acordar o piloto é efectuada pelo serviço de neurocirurgia, dirigido pelo professor Emmanuel Gay.

    Nesta terça-feira, Sabine Kehm, assessora de comunicação de Schumacher se recusou a comentar a informação. Ela citou o último boletim médico divulgado no dia 17 de Janeiro, afirmando que o estado de saúde do piloto é qualificado de “estável” mas não mais “crítico”, como anteriormente. A porta-voz afirma que a família não reage a especulações e tem “total confiança na equipe médica.”

    Schumacher deu entrada no serviço de neurocirurgia de Grenoble no dia 29 de Dezembro após uma violenta queda na estação de Méribel. Ele esquiava com o filho em uma região situada fora das pistas demarcadas quando bateu a cabeça em rochedo. O alemão teve diversas lesões cranianas graves. Depois de passar por diversas operações para drenar os hematomas, ele foi colocado em coma artificial.
    Coma visa colocar cérebro em repouso

    Médicos ouvidos pela imprensa francesa explicaram que o objectivo do coma artificial, no caso de um traumatismo craniano, é manter o cérebro em repouso para reduzir a tensão na caixa craniana.

    Em entrevista à agência AFP, o chefe do departamento de anestesia e reanimação no hospital universitário de Nancy, Gérard Audibert, afirma que “são raros” os casos em que um coma artificial dure mais de três semanas. Os médicos definem normalmente a saída do coma artificial quando a pressão da caixa craniana volta a baixar e a se estabilizar.

    Já o professor Jean-Luc Truelle, especialista em traumatismos cranianos, lembra ao jornal L’Équipe que 96% das pessoas saem desse tipo de coma, normalmente depois de 3 a 4 semanas. Por isso, diz ele, depois desse período a equipe médica tenta despertar o paciente.
    Investigação

    As conclusões da investigação judicial sobre o acidente não serão divulgadas antes de meados de Fevereiro, segundo a promotoria de Albertville, responsável pelo caso. (rfi.fr)

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